Provavelmente as pessoas de luz nasceram assim e não imaginavam o sofrimento a que seriam expostas para aprenderem
a manter a sua luz acesa.
Muitas desejariam não ter nascido assim, porque sentiram ao longo do crescimento que não se encaixavam, que não se adequavam àquilo que esperavam delas.
Muitas foram gozadas por serem como eram.
As pessoas de luz são sempre postas à prova, até mostrarem que merecem de fato carregar essa luz.
É fácil reconhecer uma pessoa de luz: saímos de ao pé delas com uma sensação de tranquilidade.
Animam-nos e ouvem-nos. Espalham delicadezas e bem-estar.
Quando entram em algum lugar parece que o iluminam.
Quase sempre choram e sofrem em silêncio. Não são vingativas.
Não são perfeitas, cometem erros, às vezes falham, mas todos
reconhecem nelas uma tremenda bondade.”
(Ana Silvestre)