26 de nov. de 2023



A gente exalta as grandes declarações, as provas de amor, mas no fundo o que todo mundo quer é alguém que nos enxergue de verdade e nos ame pelo que somos.

Um amor simples, descomplicado, sem jogos ou performances. 

Um amor que nos permita ser livre. Não a liberdade que desrespeita o outro e ignora compromissos, mas liberdade de ser quem a gente é, e nada menos do que isso. 

Um amor que nos acolha. Que não faça das nossas vulnerabilidades um obstáculo para se envolver. 

Um amor que não espere alguém perfeito. Que veja nossos medos e feridas e mesmo assim escolha ficar.

A gente quer um amor gentil. Daqueles que a alma se sente em casa.

Não dá para viver uma relação sendo quem não somos. Um relacionamento que não dá espaço para a nossa naturalidade nos deixa à deriva.

Não precisa ser um amor de livros ou novelas, complicado e cheio de reviravoltas. Porque ninguém quer ser feliz apenas no final. A gente quer um amor real.

Pois o bom é encontrar alguém que nos vê, que ao invés de nos julgar nos acolhe.

A gente pode querer um amor, mas deve querer um amor que faça bem. Amores que perturbam a mente, bagunçam o emocional, nos deixam inseguros não devem ser romantizados.

O que precisamos é de amores sadios! Amor leves existem, mas é preciso saber ser leve consigo.

Não adianta apenas procurar no outro aquilo que não fazemos por nós. Não dá para esperar alguém que nos aceite quando a gente se rejeita.

Antes de mais nada é preciso ser um pouco mais do amor que a gente quer. Que nossas buscas afetivas sejam sempre por relações saudáveis, e que pra isso a gente sempre seja saudável com quem somos!

(Alexandro Gruber)