Quem se deita sem um sorriso.
Quem deixa de acreditar em novos começos e histórias.
Quem deixa de querer beijos no meio da noite.
Quem se habitua a queixar de tudo aquilo que permite.
Quem pensa demais sobre o que não quer.
Quem já não tem mais vontade de adormecer de mãos dadas.
Quem critica mais do que elogia.
Quem desiste de viajar.
Quem se recusa a escutar o coração.
Quem teima em forçar uma normalidade que se percebe de imediato ser falsa.
Quem se deixa morrer sem alguma vez ter-se sentido parte de uma vida...
(José M. Teixeira)