Enquanto não resolvemos as feridas que habitam dentro de nós, elas vão continuar se projetando por fora.
Não é que a vida não nos proporcione mecanismos de cura, é que eles não fazem o trabalho sozinhos. Somos nós que movemos as engrenagens da mudança.
Pessoas novas chegam, oportunidades aparecem, recebemos lições dia-a-dia, mas quando insistimos nos mesmos pensamentos, nas mesmas atitudes, nas mesmas crenças, e estamos presos nos mesmos padrões das experiências passadas que vivemos, continuaremos repetindo os mesmos resultados.
Sejam nas relações no trabalho, na família, no nosso bem-estar interno em geral. Quando queremos que algo mude precisamos começar eliminando as ações negativas que nós mesmos alimentamos.
Sempre é possível criar uma nova maneira de ver, inserir um hábito mais saudável, ressignificar o que vivemos.
Ninguém cura tudo de uma vez, é verdade, mas cada atitude em prol do nosso próprio progresso é um passo na transformação que buscamos.
Enquanto negamos a ver aquilo que precisamos curar os eventos continuarão se repetindo até que tenhamos a coragem para ver.
Somos nós que quebramos esse padrão. A mudança sempre é o primeiro ato para a cura.
(Alexandro Gruber)