28 de jul. de 2022



“Os grandes encontros não se de corpos. São de almas.

São aqueles encontros em que você ainda sente a pessoa, mesmo estando distante dela.

São encontros que deixam a sensação que voltamos à superfície, após um longo mergulho. Um mergulho que foi na profundidade do outro.

Os encontros entre corpo são comuns, encontros entre almas são mágicos. 
Porque trazem mais do que um excitamento momentâneo.

O prazer de um encontro assim perdura, por horas ou dias depois, porque é o impacto de quem nos conheceu por dentro.

Eles não nos exaurem, ao contrário, nos recarregam. Trazem um encantamento em si, dão um brilho à vida e de alguma forma sentimos que finalmente alguém nos viu de verdade.

São mais do que encontros casuais, são momentos de comunhão interna, onde os corpos se tocam, mas as almas conversam. São profundos, místicos, cósmicos.

Podem ser breves mas deixam lembranças marcantes, e quando permanecem transformam toda uma vida.

Porque uma das melhores coisas da vida é quando encontramos alguém que nos vê por dentro.”

(Alexandro Gruber)