28 de jul. de 2022



“Acredito no amor. Muito. De todas as formas. Em todas as vertentes. Mas não acredito no amor eterno. 

Contrariando algumas opiniões, para mim, o amor morre sim, tal e qual como nasce. Desvanece. Arrefece. E não pode ser usado como justificação para tudo. O amor não é um jogo de vale tudo. Pelo contrário.

O amor não pode ser desculpa para desvios de carácter, o amor não pode ser tolerante ao ponto de te anulares por outro alguém.

O amor só é válido onde prevalecer o respeito, a confiança e o cuidado... e onde falhar isso, perdoem-me, mas não lhe chamem amor. Sim, porque hoje "ama-se" levianamente, em vão... 

Gastam-se palavras em tudo o que não é o amor. O amor é, principalmente, livre. O amor não prende, não amarra, não agarra e não humilha. 

O amor não pode ser a razão pela qual te afundas, mas deve ser a razão pela qual encontras formas bonitas de viver. Porque o amor tem de ser bonito. Leve. Solto.

E na verdade, muito pouca gente sabe amar. Muito pouca gente se permite amar... e grande parte dos "amo-tes" escritos nas paredes e folhas soltas, são ditos ao acaso. 

São ditos sem sentido e sem se sentir. O amor é, principalmente atitude, em prol de palavras. O amor lê-se nos olhos e respira-se no peito.”

(Chocolate não dói)