31 de mai. de 2022
"A gente não pode é cansar de lutar...
bla bla bla e blá!"
_ Pode, pode sim moça!
Não só pode, como nos cansaremos muitas vezes ao longo dos caminhos e suas batalhas.
O que não devemos é romantizar sobrepesos e e sacrifícios, nem desistir de perseverar no que realmente acreditamos, e aonde desejamos chegar.
Cansou?
Descanse um pouco, renove a fé, revigore a esperança, alimente a coragem e siga a caminhada mais fortalecido.
Soldado avariado e exausto não vence batalha, querida!
Saber a hora de pausar também é muito sábio.
Deixe essa coisa de ser guerreira 24h por dia pra Xena, viu!
Suavize os passos e se aconchegue nas asas macias de um anjo!
(Helena Cardozo Rapozzo)
Ser mãe, vai além do status. A maternidade não é brincadeira. E não é pelo fato de, muitas vezes, ela carregar tudo tão bem que não é pesado.
Se você pudesse ver essa carga invisível nas costas da sua mãe (ou esposa), você continuaria “só ajudando”? Acontece que essa carga não é invisível, não. É você que não quer ver.
Recorda que tua primeira morada foi uma mulher, a tua mãe. AGRADECE E RESPEITA. Honra e cuida da tua mãe (e da tua esposa).
Terapeuta Cristina Sousa
Querida, deixa eu te contar um segredo:
Sai dessa de "chega uma certa idade que..."
Tudo é um tempo, um ciclo.
Sai dessa que não tem idade pra isso ou aquilo.
Velho é quem não sonha, quem não é grato pela vida, pelas experiências, quem não tem esperança, quem não quer aprender, quem acha que é, e não está.
Quem só reclama, quem não aprecia as dádivas dos caminhos, quem não suspira num por do sol, quem passa debaixo de um ipê florido e nem repara.
Velho é quem acha que não pode, porque alguém ditou regras limitadoras pra te enterrar viva.
Velha é a inveja, a cabeça quadrada, o possuidor das vontades e da vida alheia.
Esse sim, é velho! Mofou, morreu e não se deu nem conta de onde vai cair.
Velho é quem perde tanto tempo julgando, que esquece de viver. Oh dó!
Tem gente "morta" com 20, 30, 40...
Velho é o chinelo de Noé... (o da Arca, tá gente?)
Não vista rótulos de jeito nenhum.
Vista seu short, sua camiseta, seu jeans, seu vestido de seda, sua prancha de surf... ou qualquer outra coisa que quiser.
Vista o que te dá prazer, se vista de você e vai viver.
O resto que se "flora-se".
Velho é quem não vive, e quer impedir o outro de viver. É mais ou menos isso!
Seja feliz do seu jeitinho.
Desfrute da bênção da sua existência em qualquer idade.
(Helena Rapozzo)
Não são as viagens luxuosas, mas a viagem em família, onde o carro avariou e todos tiveram que empurrar e, do nada, começou a chover…
O que permanece…
Não é a cama' king size' que ocupa 30% do quarto e aumenta a solidão, mas o beliche, onde alguém dormia na parte de cima, e as conversas em tom baixo para não acordar o restante pessoal do quarto, bem como o riso alto, que sempre tinha habilidade de escapar.
O que permanece…
Não são os milhares de 'likes' numa foto perfeita, tirada com um telefone perfeito, no momento perfeito, com os filtros perfeitos, mas a foto tremida pela felicidade de um momento único, felicidade sempre chacoalha o ser.
O que permanece…
Não são as declarações de amor públicas feitas para uma plateia, mas o abraço que recebes, mesmo quando falhas e erras, quando podes ser tu, mesmo na totalidade do teu ser.
O que permanece...
Não é voo de helicóptero, mas voar em um balanço amarrado num galho de infância.
O que permanece...
Não é quantidade de pessoas que conheces, mas uma única, que te acrescente, te faça crescer, seja pela dor, ou seja pelo amor.
O que permanece...
Não são os carros que conduziste na vida, mas a primeira vez em que desceste uma ribanceira de bicicleta.
O que permanece...
Não são os pratos da alta gastronomia, mas, sim, um almoço comum de domingo na casa da avó.
O que permanece...
Não é correr 20 km em uma estrada, mas quando os teus olhos viram os primeiros passos de alguém.
O que permanece...
Não são os milhares de beijos ardentes, mas o beijo na testa antes dos olhos do sono serem abertos.
O que permanece...
Não é o guarda-roupa com o novo casaco caríssimo, mas a camisa folgada de um amor ausente.
O que permanece...
Não são as calçadas das viagens internacionais, mas aquela calçada em que tropeçaste e caíste, aprendendo a importância da dor.
(Sheilla Braga)
30 de mai. de 2022