30 de jan. de 2022



A pessoa madura sabe que o coração do outro é um templo. Quando ela decide entrar ali, ela respeita esse espaço, porque sabe que ali é a casa dos sentimentos.

Uma pessoa madura tem responsabilidade afetiva. Por si e pelo outro. Ela sabe que corações são delicados e que suas atitudes ao tocarem o coração de alguém podem repercutir pela vida toda, de forma positiva ou negativa.

Por isso, ela é sempre delicada, sincera e verdadeira com o que sente. Ela não faz promessas, ela demonstra suas intenções em atitudes!

E quando se expressa em palavras procura cumprir com aquilo que disse. Sempre toma cuidado para nunca dizer aquilo que sua alma não tem real intenção de cumprir.

Quem tem maturidade não é alguém perfeito, mas é acima de tudo alguém responsável. Não tem medo de admitir suas falhas, de tentar corrigir o necessário e de ser verdadeiro com o outro.

Ela respeita o que sente e sempre leva em consideração os sentimentos alheios. Por isso, a pessoa madura é também empática, pois não há maturidade sem empatia. Onde há apenas o egoísmo, reina a infantilidade emocional.

Uma pessoa madura quando sente procura dar o seu melhor e quando percebe que talvez aquele não seja o seu caminho, não foge da responsabilidade de ser verdadeiro com o outro.

Ela sabe que finais podem machucar, mas compreende que a sinceridade, o carinho e a gentileza, evitam que as dores se tornem feridas que levam ao sofrimento.

A pessoa que tem essa maturidade evita ao máximo machucar o coração alheio. Pois, é alguém que conhece as dores do próprio coração e por isso, sabe que o reino sentimental não é lugar para brincadeiras.

A maturidade emocional exige empatia, responsabilidade, autoanálise e vontade de crescer. Isso dá trabalho.

Porém, quem conquista essa maturidade torna todas as suas relações mais sadias, evolui e torna as experiências com o outro uma oportunidade de evolução e crescimento mental e emocional, não importa para onde siga aquela relação.

Pois, nem sempre será possível ter reciprocidade ou os mesmos objetivos. Mas maturidade é essencial.

(Alexandro Gruber)