11 de nov. de 2021



Não sou um barco à deriva, busco meus sonhos em outros mares.

Solto as âncoras e fico se sinto segurança, ao contrário disso, desapego.

Melhor matar uma situação de conforto dentro da gente do que ficar e ver o barco afundar.

E navegando solto as velas, ao vento eu confio elas, sei que me levarão a um porto seguro, de chão firme, céu azul e sem muros.

Onde poderei florir meus jardins internos, passar outonos, invernos, aguardando primaverear sem segredos, sendo eu livre sem medos.

(Inês Seibert)