Eu tenho fé, mas não sou santa...
Eu tenho minhas convicções, mas não são minhas todas as razões e verdades.
Eu trago o que aprendi guardado na memória, mas minha ignorância sabe que caminha como criança e será sempre aprendiz.
Eu, cheia de defeitos, já me enganei, caí, levantei, errei de novo, me reergui, tropecei, sigo falhando e acertando. Eu tento...
Eu tenho minha história, meu mundo, e aprendi a respeitar os caminhos e as escolhas do outro.
Eu me movo quando me toca o coração, mas também me distraio, perco coisas e momentos importantes, alguns arrependimentos me acompanham sim... só que hoje presto mais atenção e já não recuso convite do que é claro e do bem.
Eu tenho fé... mas isso não me faz modelo de nada. Só ajuda a sustentar uma filosofia de vida muito particular. Moldada à custa das muitas lições que a vida me deu e continua dando.
É assim, simples e complicado... do meu jeito.
(Rita Maidana)