1 de mar. de 2020


Nenhuma relação baseada no aprisionamento pode ser saudável . E essas correntes invisíveis serão sempre colocadas pelo próprio usuário. Sim! Chega de vitimismo. Você está aonde você se coloca, de forma física por meio do seu estado de consciência. 

São correntes de uma falsa segurança que se tornam pesadas e difíceis de carregar e lidar depois que se percebe o quanto esta perdendo vida, dentro de uma relação a dois. Relação a dois é para ganhar vida e potência e não ser perdas e faltas.

Necessitamos dos dois pés e das duas mãos para viver, se um desses membros estiver atado, meus movimentos serão precários. Claro que nesse movimento a dois, posso com amor compartilhar não só meus braços e pernas como todo o meu corpo, sempre que quiser e mesmo assim me sentir inteira e amada.

Somos livres. O que nos tira desse lugar é a pouca suficiência de nós mesmos.

Permitir ser livre é também deixar o outro ser livre. Andar com suas pernas, com suas escolhas, fluir nos seus desejos e dessa forma, tornar as coisas mais naturais e reais.

Não podemos mais seguir na construção de relações dentro de prisões e contratos assinados, de juras eternas e de garantias. O amor não é garantia. O que é garantido na vida? Amor não é barganha nem negócio. Amor é expansão da consciência e do ser!

"Eu te amo, mas me amo. Por isso te permito ser livre pois não abro mão da minha liberdade". Esta é a verdadeira oração.

Medo de perder é falsa sensação de posse. Não podemos possuir humanos, pois assim os objetificamos. Amor é pulso de contentamento e realização. Gozar a vida sem repressão. Amar é primeiro estar repleto de amor.

(Anieli Talon)