26 de jan. de 2020


Por que as relações esfriam? O que faz “perder a graça”? Por que cai na rotina?

Na verdade elas não esfriam. Elas se transformam. O fogo da paixão dá espaço ao carinho. A admiração não é mais pela beleza e o poder, mas sim pela essência.

Os jantares frequentes dão lugar a televisão e sofá. As demonstrações passam a ser pelos gestos.

Sabe aquela vez que ele te falou pra não esquecer do casaco ou te lembrou de algo importante? É o amor se manifestando em forma de cuidado.

Ninguém mais precisa encenar perfeição, o salto alto se transforma em pijama. Vão haver muitas desavenças.

O 'eu te amo' não é mais surpresa, mas ele é tão especial quanto foi da primeira vez.

O problema é que nem todo mundo tá preparado pra viver em território de construção, carinho e leveza.

Alguns não conseguem lidar com o “marasmo” que é estar bem ao lado de alguém. Que ironia né?

Escolher ter um companheiro é saber que os problemas do outro também importam. Que os abraços não podem deixar de existir.

Que atenção nunca é demais. Que os beijos ainda podem ser quentes. Que as mensagens e as surpresas sempre serão essenciais.

Que possamos aprender que quem escolhe construir junto, pode ser capaz de vencer qualquer mudança.

Basta querer. Muito.

Francisco Loverte