A MATURIDADE CUSTA CARO
Toda vez que eu ouvia falar em maturidade eu pensava que essa era uma condição que se alcançava com o passar do tempo, com a idade. Mas, maturidade vai além do que a gente possa imaginar, porque maturidade não tem nada a ver com o tempo, mas, sim no que diz respeito a HUMILDADE.
Ela é uma condição que se alcança com a capacidade que temos em reconhecermos a realidade como ela é, sem a levarmos para o lado pessoal ou para o crivo da nossa vaidade.
E digo que ela custa caro porque a maturidade nos exige um olhar sem maldade, sem interesse pessoal, sem ataques ou defesas. Custa caro, porque precisamos nos desfazer das nossas dores para que ela não tome a frente das situações.
Digo isso porque a maturidade está acima do nariz empinado, do “salto alto” em que nos mantemos, dos mimimis que temos, dos dramas, do ego, da rejeição de sofrermos.
Ela é uma condição que se alcança com a capacidade que temos em reconhecermos a realidade como ela é, sem a levarmos para o lado pessoal ou para o crivo da nossa vaidade.
E digo que ela custa caro porque a maturidade nos exige um olhar sem maldade, sem interesse pessoal, sem ataques ou defesas. Custa caro, porque precisamos nos desfazer das nossas dores para que ela não tome a frente das situações.
Digo isso porque a maturidade está acima do nariz empinado, do “salto alto” em que nos mantemos, dos mimimis que temos, dos dramas, do ego, da rejeição de sofrermos.
Maturidade é ver a vida como ela é, com seus prós e contras, dando os devidos créditos para quem há de direito.
Dor emocional e maturidade não conversam, só quando aquela nos ensina que o outro, em alguns momentos, pode estar certo e nós errados.
Eu mesma queria estar sempre certa e julgava o outro quando ele não me validava ou quando não fazia o que eu queria. A falta de maturidade nos leva para a infantilidade e para o autoritarismo.
Dor emocional e maturidade não conversam, só quando aquela nos ensina que o outro, em alguns momentos, pode estar certo e nós errados.
Eu mesma queria estar sempre certa e julgava o outro quando ele não me validava ou quando não fazia o que eu queria. A falta de maturidade nos leva para a infantilidade e para o autoritarismo.
Para nos tornamos maduros temos que passar por cima da nossa vaidade, do olho ruim, da boca suja e maledicente, mas especialmente dos conceitos de certo e errado que sustentamos por tanto tempo. E isso não é nada fácil.
Maturidade não tem nada a ver com conhecimento científico, mas, sim com as experiências de vida que nos trouxeram sucesso no crescimento pessoal.
Maturidade é olhar o contexto sem se envolver emocionalmente com ele, porque assim poderemos dá-lo a devida medida. Mas, ultimamente essa tem sido uma condição muito rara, porque exige desprendimento e um olhar muito justo para vida.
Rara, porque ninguém quer dar o braço a torcer, porque é difícil reconhecer que nem sempre se está certo.
Rara, porque ninguém quer dar o braço a torcer, porque é difícil reconhecer que nem sempre se está certo.
Ninguém quer dá espaço para o outro. Ninguém que ver o outro brilhar. Estamos sempre armados e no egoísmo de nossas dores.
Na maturidade não há máscaras, não há lados e nem se deixa levar.
A maturidade é o resultado do respeito, do amor-próprio e especialmente segurança em nós.
Os fatos externos não definem o que somos, porque quando há maturidade, podemos defini-los e agir com segurança.
Sem maturidade, só julgamento.
Que eu, você e todos nós possamos ter um olhar mais justo com a vida e com aqueles que nos cercam, para que tenhamos o que realmente merecemos.
(Heloísa Tainah)
(Heloísa Tainah)