Tenho aprendido com o tempo que as pequenas grandes coisas da vida têm que ser celebradas com toda a intensidade que a gente puder. Que não vale a pena gastar a nossa energia com aquilo que não depende de nós e que não está sob o nosso controle.
Que não importa o que a gente faça ou o quanto a gente se dê, para algumas pessoas, talvez para muitas delas, o nosso esforço nunca será suficiente. Que quando a gente deixa de olhar com ansiedade para tudo aquilo que nos falta, a gente descobre que há muito mais a agradecer do que a pedir. Que existem músicas que falam por nós. Textos que dizem por nós.
Pessoas que nos enxergam de forma muito mais generosa e amorosa do que nós mesmos conseguimos nos enxergar.
Com o tempo, tenho aprendido que coragem não é ausência de medo. Que sentir medo pode ser bom. Que muitas das nossas fraquezas e inseguranças e dores na vida são compartilhadas por outras pessoas também.
(A.D)