
Desato os nós dos dias...
Do emaranhado dos dias
cruzo os desafios,
não me entrego a covardia,
Do emaranhado dos dias
cruzo os desafios,
não me entrego a covardia,
a força que me mantém
é a esperança que me guia.
A luz que me ilumina
é a chama que trago no meu peito,
sempre acesa e viva
nada me detém,
nada me crucifica
suplico aos céus
suplico pela vida.
Eu grito pro infinito...
rogo pelas dores com a voz de um aflito,
de joelhos não me entrego
nesse chão de labirintos.
Não me quebro, não me estilhaço
feitos cacos de vidro,
eu me refaço e me fortaleço
livro-me das correntes do medo
livro-me dos malefícios.
"O poderoso anda comigo...
faço o sinal da cruz,
Livro-me dos inimigos”.