11 de out. de 2015



Já ouviu a expressão "tempo é dinheiro"? Em um banco de Santa Maria da Feira, em Portugal, ela é bem real. Porque ali, os voluntários não lidam com dinheiro, mas com tempo. Ao invés de lucros, o Banco do Tempo persegue outro objetivo: a felicidade das pessoas.

Funciona assim: um eletricista se inscreve no Banco do Tempo, se oferecendo para trocar as lâmpadas de uma casa. Após uma hora de trabalho, ele tem direito a uma hora de um serviço qualquer que ele precise. Por exemplo, aula de informática. O professor de informática, por sua vez, tem direito a uma hora de massagem e por aí vai.

Há um pouco de tudo nesse projeto: troca de lâmpadas, limpeza, cursos de idiomas, massagens, pessoas dispostas a passar roupa e até a ensinar a andar de bicicleta.

Os bancos de tempo existem em Portugal há 13 anos, e na pacata Santa Maria da Feira, chegou há um ano e meio. Quem levou para lá foi a economista aposentada Margarida Portela, que destaca:

— É o projeto da minha vida! — resume.