Brincadeira “Charlie, Charlie”
e a Doutrina Espírita.
e a Doutrina Espírita.
Embora o tom seja predominantemente de brincadeira o assunto é sério e preocupante. Não se deve brincar com isso, nossa inocência não é capaz de nos defender se ‘brincarmos’ com o mal. Uma nova brincadeira intitulada “Desafio Charlie” ou “Charlie, Charlie”, que evoca espíritos tornou-se moda entre os jovens do mundo inteiro. Assim como na brincadeira do copo, o “desafio” consiste em colocar dois lápis um em cima do outro em forma de cruz, dessa forma, se uma pergunta é feita oralmente por alguém o lápis se move para uma das opções mostradas – na verdade as respostas “sim” e “não”.
A evocação aleatória e fútil dos espíritos seja pelo movimento de copos, lápis posicionados em forma de cruz, setas em tabuleiros de madeira, revelam sempre um perigo que nenhum benefício traz às pessoas. Apenas ilusão. São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosidade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões.
Através dessas práticas, podemos afirmar impossível, que espíritos sérios tenham interesse de perder seus preciosos tempos com tais entretenimentos. Já espíritos brincalhões e de baixíssimo grau de evolução moral costumam se divertir com tais brincadeiras.
Quando não se estuda seriamente algo, a consequência inevitável é fazer errado. E não raramente tais erros podem causar sérios danos, além de desviar dos objetivos iniciais. Isso nunca é bom e pode causar inúmeros problemas. É uma brincadeira irresponsável, pois por ser fútil, há uma atração de espíritos ignorantes, gozadores e não raramente mal intencionados. Há relatos de jovens que tiveram danos sérios após fazer a brincadeira. Isso se deve a muitos aspectos, como a obsessão de encarnados para desencarnados e o caráter fútil que predomina nos atos de evocação. Espíritos zombeteiros e de baixíssimo grau de evolução moral costumam se divertir com tais brincadeiras.
O que o espiritismo diz sobre isso? A brincadeira que alguns jovens fazem, com copos, entre outros, na invocação de espíritos é motivo de preocupação. Até nas escolas, desavisados já estavam se reunindo para, no intervalo das aulas, fazer suas indagações a títulos de curiosidade.
O mal está em que apenas Espíritos inferiores e ignorantes se prestam a este tipo de invocação. Bons Espíritos jamais se dispõem a isso. E os Espíritos inferiores, maus e ignorantes, apresentando-se nas sessões de invocação, mentem, mistificam, inclusive assumindo falsa identidade, a fim de satisfazer a curiosidade dos desavisados.
Respondem aquilo que lhes perguntam, fazem previsões e dão conselhos, participando da brincadeira. Contudo, julgando-se credores dos participantes que os invocam a seu serviço, fazem duras e dolorosas cobranças pelo "trabalho" prestado. Esses Espíritos, portadores de fluidos pesados e negativos, infestam o ambiente a que comparecem. Se gostam do lugar e dos moradores, aí permanecem, passando a fazer parte da vida da família, acarretando todo o tipo de desiquilíbrio e influências nocivas. Induzem jovens ao consumo de drogas para que possam vampirizá-los, divertem-se com as peças de mau gosto que pregam aos desprotegidos encarnados; e julgam-se no direito de usar e abusar de tudo e de todos por terem sido chamados para a prestação de serviços.
Antonio Carlos e equipe acompanham muitos dos envolvidos nas brincadeiras dos "copos", compasso, entre outros, e têm a oportunidade de presenciar a deletéria atuação dos Espíritos inferiores invocados. Constatam muitos casos de obsessão e procuram intervir em favor dos atingidos, numa difícil e espinhosa tarefa de amparo e reparação. Inclusive, o caso da jovem Nely que é induzida a matar o próprio pai, vindo depois a se suicidar.
O Livro Copos que Andam, psicografado por Vera Marinzeck de Carvalho e ditado pelo Espírito Antonio Carlos, explicam e citam vários casos, das consequêncicas com este tipo de brincadeira.
LIVRO: COPOS QUE ANDAM
psicografado por Vera Marinzeck de Carvalho.
Reflexão: "Evoca um rochedo e ele te responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a tomar a palavra, sob qualquer pretexto." LIVRO dos Médiuns. 283, 36,