8 de jan. de 2015


Sou mulher do tempo, guiada pelo vento;
Sou mulher do Sol e amante da Lua; sou mulher da rua.

Sou mulher da luz e da escuridão, minha casa é a imensidão. 
Sou feiticeira antigamente perseguida, mas ainda, por muitos, temida.

Sou andarilha sempre em busca, guerreira sempre na luta. 
Sou mulher de escolhas e de opinião, vejo o destino na palma da mão. 
Sou mulher de muitas diretrizes, traçadas por minhas cicatrizes.

Sou mulher de corpo frágil, mas de alma forte. 
Sou a força de toda uma vida e prova da inexistência da morte.

Se um dia eu cruzar seu caminho agradeça, moço, poucos têm essa sorte...

(Tania Bispo)