4 de jan. de 2015


Se você estiver desanimado em sua vida, se não for como você desejaria, se não há paz e harmonia, então, simplesmente, pare. Pare e olhe o que não está como desejaria. E diga:”O que é que eu acredito sobre esta situação?” Anote. “O que é que eu acredito em relação a esta situação?” Porque, amado, esta estrutura em que você vive, estas estruturas de crença de sua realidade, dizem-lhe todos os dias no que você acredita.

Observe o que você teme. Realmente, observe o que você teme. E veja, em cada momento do seu tempo, aquilo que não estiver alinhado está aí para que você observe. É muito simples. Algumas destas crenças estão tão arraigadas em você, sendo tão parte da estrutura do seu ser, de sua consciência, que você não está nem sequer consciente de que elas são crenças sobre a realidade. Para você, elas são simplesmente a realidade.

Assim, de vez em quando, seria interessante você observar estas crenças. “Em que eu realmente acredito?” E anote tudo, até aquilo que você ouviu na infância. Porque aquilo que são crenças que lhe são transmitidas se tornam a estrutura, você acha que é real, mas é somente uma crença sobre a realidade. Sim, observe isto. E observe os medos. Observe os medos. Você sabe, todos os medos que você tem são os mesmos. E é muito divertido de uma maneira, você sabe,porque todos vocês vão a tais extremos incríveis para escondê-los, para esconder o que vocês temem. Você vai a tais extremos incríveis para ser invulnerável. Agora, por que? Por que é que você tem medo de ser vulnerável?

Você sabe, é simplesmente aquilo que vem desta primeira dor e angústia de sua infância. Você sabe, bem em seu íntimo, que se você abrir o seu coração, alguém colocará lá uma faca e você irá morrer. Ainda que o seu intelecto diga: “Isto é um disparate absoluto”, não é o que diz aqui, onde você vive. Bem, quando se trata daí, ninguém pode prejudicá-lo, hum?

Isto se chama a maior posição de poder em seu universo, em qualquer universo. Abrir o coração: vulnerabilidade. “Eu tenho medo! Eu tenho medo de que não seja digno. Tenho medo de não merecer o amor e tenho medo de ficar sozinho. Bem, você não está sozinho. Você nunca esteve sozinho e você nunca estará sozinho. Mas a única coisa que o impede de ter este absoluto conhecimento, de que você não está separado de qualquer coisa ou de qualquer um, é o medo. Isso é tudo.

É hora de mudar isto, hein? Mas é simples. É simples. Este medo é simplesmente o bebê que vive aí, dentro de você, este bebê que você é, que você é agora. Este bebê assustado. Bem, todos vocês estão muito ocupados para tentar liberar, para colocar de lado, aquilo que é o medo. Você não faria isto com um bebê. Você pegaria o bebê em seus braços, de encontro ao seu peito, e diria a este bebê: “Amado, eu nunca o deixarei. Você nunca, nunca ficará separado. Vivemos em um universo seguro e, juntos, vamos para casa. Isto não é maravilhoso? Não é simples? Absolutamente.