2 de nov. de 2014



Senhor Jesus, concedeste-nos os entes queridos por tesouros que nos emprestas.

Ensina-nos a considerá-los e aceitá-los em sua verdadeira condição de filhos de Deus, tanto quanto nós, com necessidades e esperanças semelhantes às nossas.

Faze-nos, porém, observar que aspiram a gêneros de felicidade diferente da nossa e auxilia-nos a não lhes violentar o sentimento em nome do amor, no propósito inconsciente de escravizá-los aos nossos pontos de vista.

Quando tristes trasforma-nos em bênçãos capazes de apoiá-los na restauração da própria segurança; e quando alegres ou triunfantes nos ideais que abraçam não nos deixes na sombra do egoísmo ou da inveja, mas sim, ilumina-nos o entendimento para que lhe saibamos acrescentar a paz e a esperança.

Conserva-nos no respeito que lhes devemos, sem exigir-lhes testemunhos de afeto ou de apreço em desacordo com os recursos de que dispunham.

Auxilia-nos a ser gratos pelo bem que nos façam, sem reclamar-lhes benefícios, ou vantagens, homenagens, ou gratificações que não nos possam proporcionar.

Esclarece-nos para que lhes vejamos unicamente as qualidades, ajudando-nos a nos determos nisso entendendo que os prováveis defeitos de que se mostrem ainda portadores desaparecerão no amparo de Tua benção.

E, se algum dia, viermos a surpreender alguns deles em experiências menos felizes, dá-nos a força de compreender que não será reprovando ou condenando que lhes conquistaremos os corações, e sim, entregando-os a Ti através da oração porque apenas tu, Senhor, podes sondar o íntimo de nossas almas e guiar-nos o passo para o reequilíbrio nas leis abençoadas de Deus.