5 de set. de 2014
Tudo o que vive é pulsação do sagrado. Vida é pulsação. Vida é inspirar, expirar, dia e noite, frio e calor, inverno e verão, vida é movimento, expressão.
Tudo o que vive vive graças ao Sagrado que o habita, graças ao mistério que escolheu fazer nele sua morada... viver é ser templo do Espírito. O sagrado é a pura presença, Deus, existência, totalidade... acontecendo, se revelando no pequenino, em cada batida do coração...
O sagrado se revela através da vida, e nesta revelação a realidade é sua tela, onde todas as cores, matizes, nuances se expressam e se compõe a infinita melodia da vida... sempre nova, sempre perfeita... no instante... sempre aqui e agora...
É preciso esquecer os nomes de Deus que as religiões inventaram para encontrá-lo sem nome no assombro da vida. As religiões criaram uma divisão fictícia, onde nunca houve. Deus e sua criação sempre foram UM. O homem e Deus sempre foram UM. Deus enquanto vida, absoluto, totalidade sempre se fez presente em tudo e em todos. Nenhuma divisão é possível...
Verdadeiramente as religiões deveriam apontar para esta Verdade, deveriam promover a Unidade, e não criar nomes e formas diferentes para Deus; não deveriam criar mais divisões em um mundo que já sofre o bastante por crer em divisões e diferenças... imaginárias...
Quanto mais nos agarramos nas divisões, nas diferenças, sejam elas quais forem, mais iludidos estamos, mais isolados ficamos e mais e mais medo criamos para nós mesmos... e para os outros...
O Amor é Deus. O Amor Une, desfaz as ilusões da divisão e verdadeiramente nos reconhecemos todos, mergulhados nesse assombro da Vida...
O assombro da vida é verdadeiro Amor, e nessa verdade nenhuma divisão é real... Somente o Amor é real... E sendo Amor, nenhum nome é necessário... Só o Amor basta...
(Amidha Prem)
Fonte:Ventos de Paz