6 de mar. de 2014

“Assim como o perdão, o amor é das principais forças que movem o universo. Embora, evidentemente, nenhum de nós que vivemos em dimensões tão humanas, ainda distantes das esferas chamadas angelicais, saibamos o significado verdadeiro do amor. Fala-se tanto em amor que, muitas vezes, confunde-se amor com sexo, com interesses os mais imediatos ou com emoções passageiras. Quero falar de uma outra face do amor. Quando o ser caminha em direção ao infinito, nesta maravilhosa experiência que se chama vida, deve aprender a se amar, a dar-se uma chance para ser feliz.

É verdade que a felicidade completa ainda é algo distante de ser alcançado; contudo, é possível a felicidade relativa — “Ser tão feliz quanto possível na Terra”, nas palavras de um sábio —, mas só quando a pessoa se permite experimentá-la. A essa permissão é que chamo de amor, de autoamor. Mas o amor a si próprio, tanto quanto a permissão para o universo te conduzir à felicidade, anda passo a passo com o perdão. Para amar-se é preciso perdoar-se, liberar-se dos impedimentos do passado, fazer as pazes com ele. E fazer as pazes com o passado, ao mesmo tempo em que significa perdoar, é sinônimo de amar-se.” 

Robson Pinheiro 
pelo espírito Alex Zarthú 
em “Quietude”.