O homem vale pela sua obra e não pela sua crença! Não é a convicção religiosa o que lhe afiança a graduação espiritual; mas, sim, o amor que transborda de si em favor do próximo! Os homens religiosos, sejam católicos, protestantes, espíritas, umbandistas, rosacrucianos, teosofistas, budistas, iogas ou iniciados, mesmo quando cumprem rigorosamente as regras esotéricas ou postulados litúrgicos, ainda podem ser apenas autômatos a cumprir obrigações e disciplinas, em "horas especiais" ou "momentos religiosos", no ambiente venerável dos templos, das igrejas ou das instituições espiritualistas. O ateu, embora descrente de Deus, se vive dignamente no mundo profano, a sua função de esposo, pai, irmão, filho ou cidadão, é sempre superior ao religioso ou espiritualista, que se comporta bem no "mundo sagrado" dos templos, mas falseia no "mundo profano" da vida cotidiana!