Seja qual for o conteúdo de sofrimento
em teu roteiro de provação, acalma-te e espera...
em teu roteiro de provação, acalma-te e espera...
Não agraves o peso de tua dor
com o fardo da aflição sem remédio.
com o fardo da aflição sem remédio.
Se o desespero te cerca, em ondas asfixiantes
de inconformação ou de cólera, exercita a serenidade
e faze algo em silêncio que possa amparar as vítimas
da revolta; se a ofensa te busca, apedrejando-te o coração,
perdoa-lhe as investidas, guardando a serenidade
de quem sabe que a ventania tempestuosa não desloca
a harmonia do céu; se a calúnia despeja corrosivo destruidor
em tua alma, desculpa-lhe os golpes, conservando
a serenidade de quem reconhece no crime doentia manifestação
da ignorância ainda em trevas e, se as lágrimas te caem,
ardentes, dos olhos feridos, à face da angústia
que te persegue as esperanças e os sonhos, transforma
o teu pranto numa prece de amor, cultivando
a serenidade, na convicção de que
o sacrifício é o caminho real da luz.
de inconformação ou de cólera, exercita a serenidade
e faze algo em silêncio que possa amparar as vítimas
da revolta; se a ofensa te busca, apedrejando-te o coração,
perdoa-lhe as investidas, guardando a serenidade
de quem sabe que a ventania tempestuosa não desloca
a harmonia do céu; se a calúnia despeja corrosivo destruidor
em tua alma, desculpa-lhe os golpes, conservando
a serenidade de quem reconhece no crime doentia manifestação
da ignorância ainda em trevas e, se as lágrimas te caem,
ardentes, dos olhos feridos, à face da angústia
que te persegue as esperanças e os sonhos, transforma
o teu pranto numa prece de amor, cultivando
a serenidade, na convicção de que
o sacrifício é o caminho real da luz.
Lembra-te do Cristo, a oferecer-te
o Seu jugo brando e suave.
o Seu jugo brando e suave.
Ninguém o viu acrescer a cruz das próprias dores,
com o peso morto da rebelião ou da crueldade,
do ciúme ou da inveja, do revide ou da queixa...
com o peso morto da rebelião ou da crueldade,
do ciúme ou da inveja, do revide ou da queixa...
Da serenidade da Manjedoura, segue amando
e perdoando para a serenidade da cruz, sem jamais
trair a dignidade da Sua confiança no Pai Excelso,
a Quem pertencem, em verdade, todos os títulos
e afeições que nos sustentam a marcha.
e perdoando para a serenidade da cruz, sem jamais
trair a dignidade da Sua confiança no Pai Excelso,
a Quem pertencem, em verdade, todos os títulos
e afeições que nos sustentam a marcha.
Serenidade! Serenidade!...
Será ela em teu passo o selo oculto da humildade vitoriosa
que te fará mais nobre à vista do Céu, porque então
junto dela terás aprendido a esperar
por Deus em tua de cada dia.
que te fará mais nobre à vista do Céu, porque então
junto dela terás aprendido a esperar
por Deus em tua de cada dia.
(Francisco Cândido Xavier)