16 de jul. de 2013


Senhor, a caminhada é longa e as forças são poucas; por isso é que eu Te exorto, Te clamo e imploro.
Dá-me forças, Senhor para eu me vencer!
Dá-me forças, porque a compreensão que começa a despertar meu eu, me faz lutar para pô-la em prática.
Como é difícil, Senhor, executar as Tuas ordens!
Como é difícil desvencilharmo-nos dos grilhões que nos prendem há tantos séculos!
E como os sentimos fortes, agora que os percebemos e queremos libertarmo-nos!
Quando tudo nos sorri, quando a vida corre sem atropelos, sentimos que somos capazes de grandes feitos, que estamos a caminho da evolução. Basta, todavia uma nuvem toldar o céu de nossa felicidade, para cair por terra a hipotética fortaleza.
Não praticamos aquilo que pretendemos ensinar aos outros. Somos mestres da causa alheia, alentando o que sofre, advertindo-o e pretendendo ensinar-lhe como se deve conduzir diante de tal ou qual situação, mas na hora em que somos atingidos pela desventura, vai-se toda a nossa pretensa teoria...
É por isso que eu Te invoco, Senhor.
Não é preciso o sofrimento atroz: basta uma pequena sombra ainda na fímbria do horizonte, e já nos faz pressentir a dor e todo o nosso ser freme de espanto.
Eis porque, Senhor, eu Te suplico: Dá-me forças para eu me vencer!
Nenhum inimigo fora de mim, existe, eu bem sei. Quando a minha Fé for suficiente, não existirão para mim, nem temores, nem apreensões... Eu saberei olhar de frente, com serenidade aquilo que hoje, só em pensar me apavora.
Reconheço meus pontos fracos e graças a Ti, Senhor, começo a despertar. A compreensão de Tuas Leis me abre novos horizontes. Vejo agora mais claro, porém aparentemente não saí do mesmo lugar. Estou traçando os planos para depois os executar.
Tu, Mestre, em Quem confio de todo o coração, de Quem tenho recebido as mais carinhosas e ardentes provas de amparo na minha vida. Quem me derrama a Divina Luz, que me deixa antever as belezas que aguardam a todos no final da jornada, agora que eu sei o valor de tudo o que me cerca, que começo a ver aquilo que eu, apenas mirava de longe, eu Te rogo:
Ampara-me, dá-me forças para que eu me levante destemeroso e me aventure a caminhar junto de Ti.

(Celyna)