Investir no sossego do próprio coração
Investir no sossego do próprio coração
é algo tão complexo por causa da sua simplicidade.
Porque ser simples é uma das coisas que mais dificulta a nossa vida.
Investir no sossego do próprio coração é não abrir uma brecha,
que poderá virar uma represa, para alguém
que não está disponível afetivamente.
É prestar atenção nos sinais e indícios que a pessoa dá,
logo nos primeiros encontros, do tamanho do sofrimento
ou da alegria que ela poderá lhe proporcionar.
É saber-se só em quaisquer situações, mesmo acompanhado,
pois as consequências de nossas escolhas são absolutamente nossas.
Investir no sossego do nosso próprio coração é saber
que aquilo que está doendo deverá ser extirpado e não manter
apego ao sofrimento, por mais que o uso do bisturi cause quase a mesma dor.
É proporcionar-se bons momentos divorciando-se de tantos lamentos.
É não adiar sofrimento postergando decisões tão necessárias.
É não se acomodar com a falta de excitação pelas coisas, pessoas, trabalho.
É saber-se merecedor de experienciar um amor inteiro, intenso,
extenso, imenso, verdadeiro... Recíproco!
É aumentar, um pouquinho a cada dia, o seu tamanho.
É ter a certeza e a confiança de que as coisas têm um encaixe,
mas que é preciso deixar ir, ou ir ao encontro, ou conformar-se
com o desencontro, ou esquecer, ou lembrar-se de outras coisas,
ou relacionar-se de outra forma.
Investe no sossego do próprio coração quem não rumina
o que machuca, quem não fica descascando a ferida impedindo
que a mesma cicatrize, quem não se disponibiliza de maneira
subserviente e em tempo integral ao ponto de ser desvalorizado
ou descartável, quem não aceita menos
do que merece: coisas pela metade.
Investe no sossego do próprio coração quem sofre,
grita, chora, mas cresce!
Quem não se repete, quem se surpreende consigo mesmo,
quem trabalha o desapego, quem se abre para as coisas
que possuem mais calor e sensibilidade.
Investir no sossego do próprio coração é coisa que não vem
com a idade, mas com a ideia de que se pode vivenciar um momento
de paz e repouso, é desocupar o peito para abrir espaço
para o novo, é entregar-se ao desconhecido com inocência
e totalidade, é não ter medo de pronunciar verdades,
é ser honesto consigo, com o outro.
Investe no sossego do próprio coração
quem não se contenta com pouco.
é algo tão complexo por causa da sua simplicidade.
Porque ser simples é uma das coisas que mais dificulta a nossa vida.
que poderá virar uma represa, para alguém
que não está disponível afetivamente.
logo nos primeiros encontros, do tamanho do sofrimento
ou da alegria que ela poderá lhe proporcionar.
pois as consequências de nossas escolhas são absolutamente nossas.
que aquilo que está doendo deverá ser extirpado e não manter
apego ao sofrimento, por mais que o uso do bisturi cause quase a mesma dor.
extenso, imenso, verdadeiro... Recíproco!
mas que é preciso deixar ir, ou ir ao encontro, ou conformar-se
com o desencontro, ou esquecer, ou lembrar-se de outras coisas,
ou relacionar-se de outra forma.
o que machuca, quem não fica descascando a ferida impedindo
que a mesma cicatrize, quem não se disponibiliza de maneira
subserviente e em tempo integral ao ponto de ser desvalorizado
ou descartável, quem não aceita menos
do que merece: coisas pela metade.
grita, chora, mas cresce!
quem trabalha o desapego, quem se abre para as coisas
que possuem mais calor e sensibilidade.
com a idade, mas com a ideia de que se pode vivenciar um momento
de paz e repouso, é desocupar o peito para abrir espaço
para o novo, é entregar-se ao desconhecido com inocência
e totalidade, é não ter medo de pronunciar verdades,
é ser honesto consigo, com o outro.
quem não se contenta com pouco.