UM GRITO A CÉU ABERTO!
A
covardia nos espreita, sem hora ou local determinado.
Tantos projetos elaborados e ninguém faz, ou vê nada,
e quem devia fazer, ou ver, cala-se.
A brutalidade brota e corre solta... completamente livre,
no mundo, acumulando lixo de crueldade.
A palavra mágica, só aparece em época de eleições.
Os vampiros mascaram-se de anjos e a
ambição arregala seus olhos.
Finalmente, a céu aberto, um eco cobra das autoridades,
dignidade; mostram, orgulhosos,
uma sub-condição humana, gerenciada pela
incapacidade do poder público.
Comícios, aplausos, um show carnavalesco do sistema
abominável, em troca de mais votos.
Chega de demagogia!
Quero o veto à suja investigação, que só apura,
mas, não pune.
Este é um grito, a céu aberto, em prol do cidadão
marginalizado, que vive sem teto,
sem emprego, implorando caridade.
Pobre desgraçado, perdeu tudo; não restou-lhe, sequer,
dignidade; pés no chão, roupas rasgadas, corpo sujo,
alma nua, dorme ao léu, sobre noticias
de classes privilegiadas e sonham, sem lenço,
sem documentos, sem lar, sem família, sem pão,
e, o pior ,em época de eleições,
sem o titulo de eleitor.
Religiosos caridosos, atiram, de longe,
suas moedas, fazendo o sinal da cruz.
Políticos, passam distante, rumo aos salões atapetados,
prontos para discursar nas tribunas
o destino das verbas arrecadadas.
Votos? eles os querem, para vetarem projetos básicos,
em prol do sórdido prazer de afrontar a miséria;
a prioridade política é esvaziar os cofres públicos,
deixando de herança as faltas,
sejam de emprego, saúde,moradia e justiça.
Afinal de contas, eles não correm riscos;
sabem que sobram paciência, fé e patriotismo do povo,
extremamente patético,
que aposta em sonhos errados,
cedendo mordomia à malicia, engolindo,
amordaçado, a lágrima da desonra nacional.
Escutem os gritos, vindos da sarjeta,
e perguntem a si próprios de quem é a culpa...
Tantos projetos elaborados e ninguém faz, ou vê nada,
e quem devia fazer, ou ver, cala-se.
A brutalidade brota e corre solta... completamente livre,
no mundo, acumulando lixo de crueldade.
A palavra mágica, só aparece em época de eleições.
Os vampiros mascaram-se de anjos e a
ambição arregala seus olhos.
Finalmente, a céu aberto, um eco cobra das autoridades,
dignidade; mostram, orgulhosos,
uma sub-condição humana, gerenciada pela
incapacidade do poder público.
Comícios, aplausos, um show carnavalesco do sistema
abominável, em troca de mais votos.
Chega de demagogia!
Quero o veto à suja investigação, que só apura,
mas, não pune.
Este é um grito, a céu aberto, em prol do cidadão
marginalizado, que vive sem teto,
sem emprego, implorando caridade.
Pobre desgraçado, perdeu tudo; não restou-lhe, sequer,
dignidade; pés no chão, roupas rasgadas, corpo sujo,
alma nua, dorme ao léu, sobre noticias
de classes privilegiadas e sonham, sem lenço,
sem documentos, sem lar, sem família, sem pão,
e, o pior ,em época de eleições,
sem o titulo de eleitor.
Religiosos caridosos, atiram, de longe,
suas moedas, fazendo o sinal da cruz.
Políticos, passam distante, rumo aos salões atapetados,
prontos para discursar nas tribunas
o destino das verbas arrecadadas.
Votos? eles os querem, para vetarem projetos básicos,
em prol do sórdido prazer de afrontar a miséria;
a prioridade política é esvaziar os cofres públicos,
deixando de herança as faltas,
sejam de emprego, saúde,moradia e justiça.
Afinal de contas, eles não correm riscos;
sabem que sobram paciência, fé e patriotismo do povo,
extremamente patético,
que aposta em sonhos errados,
cedendo mordomia à malicia, engolindo,
amordaçado, a lágrima da desonra nacional.
Escutem os gritos, vindos da sarjeta,
e perguntem a si próprios de quem é a culpa...
- Schyrlei Pinheiro -