22 de dez. de 2012


Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for,  
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.

Você pode assumir sua individualidade, 
ou reprimir seus talentos e fantasias, 
tentando ser o que os outros gostariam que você fosse. 

 Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, 
ou dizer em tom amargo que já passou da idade 
ou que essas coisas são fúteis, sérias e bem situadas como você. 

Você pode olhar com ternura e respeito 
para si próprio e para as outras pessoas, 
ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, 
sem nenhuma consideração para com os desejos, 
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional,
 ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta. 

Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente 
ou agir de acordo com o figurino da cabeça, 
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la. 

Você pode deixá-la como está para ver como é que fica 
ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças 
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta. 

 Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos 
ou partir para a ação com o pouco que tem 
e muita vontade de ganhar. 

Você pode amaldiçoar sua sorte, 
ou encarar a situação como uma grande oportunidade 
de crescimento que a Vida lhe oferece. 

 Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados 
para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, 
no fim das contas, sempre você é quem decide 
o tipo de vida que quer levar. 

Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas 
caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, 
avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito 
nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer. 

Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, 
ou ficar preso a um passado 
que já acabou - e portanto não há mais nada a fazer -, 
ou a um futuro que ainda não veio - 
e que portanto não lhe permite fazer nada. 

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas 
que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto 
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria. 

Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, 
por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, 
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar. 

Você pode celebrar a Vida e a Energia Universal que o criou, 
ou celebrar a morte, aterrorizado com a idéia de pecado e punição. 

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se 
com você mesmo e tomar atitudes necessárias
 para concretizar o seu Plano de Vida. 

Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir 
que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais. 

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo 
o seu tempo se lamentando pelo que ela não é. 

 A escolha é sua. 
E o importante, é que você sempre tem escolha. 
Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar - 
sozinho e sempre - o peso das escolhas que fizer.