6 de out. de 2012

Diz um provérbio hindu: “Os homens que dizem o que é agradável são sempre bem-vindos, mas os que dizem verdades desagradáveis não encontram auditório.”

Nem todos têm a coragem suficiente para correr o risco da rejeição, da não aceitação. E assim o Mundo está repleto de belas frases, lindas palavras, doces elogios, meias verdades. As pessoas, quase sempre, sentem medo em parecerem diferentes, em mostrarem suas opiniões quando estas não são semelhantes às da maioria. Os que o fazem sabem que terão que enfrentar o desafio de serem questionados, de serem apontados como se fossem “seres estranhos.”

Mas, será realmente estranha a pessoa que procura viver dentro de seus próprios princípios?
Será feliz aquele que abre mão daquilo em que acredita, para agir e viver da forma como o restante do grupo vive?

Aquele que acredita em si mesmo, que confia na sua própria capacidade de discernimento, há de encontrar esta coragem de ser verdadeiro. Pode até ser que alguns o abandonem, mas o mais importante na vida ele terá alcançado, que é viver de acordo com suas convicções; viver em paz consigo mesmo. Afinal, a nossa própria companhia será aquela que nunca irá separar-se de nós!