20 de mai. de 2012

Um ensaio sobre Amor...

No campo das ciências espiritualistas, místicas e esotéricas o Amor normalmente é definido como o "maior poder do universo, ou a maior força que existe". Essa descrição é encontrada também nos trabalhos de muitos cantores e artistas, que exaltam a sublimidade do amor em toda a sua plenitude.

Para muitas pessoas, porém, essa é uma forma muito "romântica, idealizada ou fantasiosa" de ver o amor. Elas simplesmente não acreditam que o Amor seja algo assim tão sublime.

Só podemos falar sobre o Amor quando ele é vivido realmente, de forma efetiva em nossa existência. Cada pessoa pode vivê-lo de uma maneira, já que se trata de um estado subjetivo de ser.

Mas, quando é vivido efetivamente por um indivíduo, esse costuma descrever a situação reforçando sempre a idéia de ter realmente encontrado a Felicidade. 


A Psicologia Moderna nos faz entender que a felicidade absoluta, completa e total não existe. Todas as pessoas possuem problemas, e o que chamamos de Felicidade - muitas vezes vivenciada como um sentimento de realização ou completude - é, na verdade, o melhor estado possível de equilíbrio dinâmico entre nossas tensões criativas e os desafios da vida.

Assim, quando uma pessoa parece encontrar o que ela costuma chamar de "Alma Gêmea" ou "Cara-Metade", por um certo tempo ela será invadida por um sentimento de plena Felicidade, sentindo-se completa. Um complementa o outro, no melhor sentido da palavra.

Mas a Felicidade não é uma situação estática, "parada". É antes, como foi dito, uma situação de equilíbrio dinâmico, ativo, em que as duas partes envolvidas, devem querer atuar, para que a relação possa se desenvolver de maneira construtiva.