Eu me dou bem com as faltas de importância,
Com os desinteresses em geral,
Com as coisas simples, sem relevância,
Comuns, como biscoitos de água e sal,
E vejo, onde ninguém vê elegância,
Rabiscos de elegância sem igual,
Eu me dou bem com o vento desde a infância,
E com a formiga, com a folha, com a roupa no varal...
Não vivo a perseguir titularias...
Em vez de títulos, as rimas das poesias
Sabem fazer melhor a minha cabeça...
Eu me dou bem desde miúdo entre as miudezas...
Sinto-me em casa entre as delicadezas...
Tomara Deus, por fim, que eu nunca cresça...
Luís Alberto Tavares
www.quasepoesia.blogspot.com
Com os desinteresses em geral,
Com as coisas simples, sem relevância,
Comuns, como biscoitos de água e sal,
E vejo, onde ninguém vê elegância,
Rabiscos de elegância sem igual,
Eu me dou bem com o vento desde a infância,
E com a formiga, com a folha, com a roupa no varal...
Não vivo a perseguir titularias...
Em vez de títulos, as rimas das poesias
Sabem fazer melhor a minha cabeça...
Eu me dou bem desde miúdo entre as miudezas...
Sinto-me em casa entre as delicadezas...
Tomara Deus, por fim, que eu nunca cresça...
Luís Alberto Tavares
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