29 de jan. de 2012

Uma Folha Solitária

A montanha sucumbiu.
Partiu-se.
O estrondo ecoou pela cidade, pelas matas, pelos rios;
Tudo escorregou.
Uma folha solitária ficou balançando na poeira.

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Um rio onde não havia rio;
Uma pedreira no lugar das casas;
Uma cidade reduzida a entulhos e escombros...

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Sobrou o silêncio
E o cheiro de morte...
No coração a fúria e o desalento.

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Homem, não olvide
A natureza, um dia,
Deixará de te servir.

Delasnieve Daspet