31 de jan. de 2012

Colocando sabor na vida

Você já reparou como, sem perceber, nós colocamos "sabor" nas pessoas e também nas situações que vivemos?

"é um "doce" de pessoa."

"acordou "azedo".

"fez um comentário "ácido" sobre aquele fato."

"parece ser uma pessoa 'amarga'."

Em qual departamento está faltando açúcar? Qual deles está melado ou amargo demais? Onde é que falta pimenta? O cítrico estimulante está presente? E o morno sonolento?

Você pode descobrir que precisa ativar setores de sua vida que não tem gosto de nada ou perceber que alguns temas estão sobrecarregados de tempero, roubando a essência natural daquele "alimento".

Coloque mais sabor em sua vida colaborando muito para sua saúde emocional.

Experimente!

Célia Lima

Poetizando...

Não me venha falar de Razão... Não me cobre Lógica...
Não me peça Coerência... Eu sou pura Emoção!...
Tenho razões e motivações próprias...
Sou movido por Paixão... Essa é a minha religião...
A minha ciência...
Não meça meus sentimentos... Nem tente compará-los a nada...
Deles sei eu... Eu e meus fantasmas...
Eu e meus medos... Eu e minha alma...
Suas incertezas me ferem... Mas não me matam!...
Suas dúvidas me açoitam... Mas não deixam cicatrizes...
Não me fale sobre as nuvens... Eu sou o Sol e a Lua...
Não conte as poças... Eu sou o mar... Profundo...
Passional... Intenso...
Não exija prazos ou datas... Eu sou Eterno...
Não imponha condições...
Eu sou absolutamente incondicional...
Não espere explicações... Não as tenho... Apenas "aconteço"...
Sem hora... Local... Ou ordem...
Vivo em cada molécula...
Você não pode me ver... Mas pode me sentir...
Estou tanto na sua solidão... Quanto no seu sorriso...
Vive-se por mim... Morre-se por mim...
Sobrevive-se sem mim...
Eu sou o começo... E sou o fim... (E todo o meio)...
Sou o seu Objetivo...
A sua Razão que a própria razão ignora e desconhece...
Tenho milhões de definições...
Todas certas... Todas imperfeitas... Todas lógicas...
Apenas em motivações pessoais...
Todas corretas... Todas erradas...
Sou Tudo...
Sem mim o Tudo é "nada"...
Sou amanhecer... Sou Fênix... Renasço das cinzas...
Sei quando tenho que morrer...
E sei que sempre irei renascer...
Mudo os protagonistas... Mas nunca a história...
Mudo de cenário... Mas nunca o roteiro...
Sou o tempo... Sem medidas... Sem marcações...
Sou o clima... Proporcional a minha fase...
Sou o vento... Arrasto... Balanço... Carrego...
Sou o furacão... Destruo... Devasso... Arraso...
Mas também sou o tijolo... Eu construo e recomeço...
Sou cada estação... No seu apogeu e glória...
Sou o seu problema e a sua solução...
Sou o seu veneno e o seu antídoto...
Sou a sua memória e o seu esquecimento...
Sou o seu reino... O seu altar... E o seu trono...
Sou a sua prisão... Sou o seu abandono...
Sou a sua liberdade...
A sua luz... A sua escuridão... O seu desejo de ambas...
Poderia continuar me descrevendo...
Mas já lhe dei uma idéia do que sou...
Muito prazer... Tenho vários nomes...
Mas... Aqui na sua terra...
Chamam-me de...
AMOR!

29 de jan. de 2012

Não deixes...

"Não deixes nunca

que roubem a paixão

que se encontra em teu coração."

A força da esperança


"Em alguns momentos de dor, quando nos sentimos sozinhos,
esquecemos que os verdadeiros amigos aparecem nesses instantes.


Outro dia, lamentando haver tornado-me árvore seca a fenecer no opúsculo de minha vida, não reparei na única folha verde da esperança.

Meus olhos, cegos pela dor, não divisavam a esperança contida naquela pequena folha,
que me lembrava ainda haver esperança.


Cabisbaixo em minha dor, não via o sol que nasce a cada dia
e principalmente que a semente nos torna perpétuos.


A partir de então, resolvi viver como semeador de minha própria existência,
e estou a procura de corrigir os erros da semeadura.


Embora cometa alguns erros antigos, a experiência mostra, que,
quando envoltos na correnteza, maior que o nosso esforço,
o melhor é deixar-nos levar até uma nova margem.


E se as emoções provocadoras das lágrimas me sufocam,
nos poucos momentos em que consiga subir à superfície,
não me esquecerei de recuperar o fôlego, para continuar tentando."


Afonso Paulo Albuquerque de Mendonça

Alzheimer: uma moléstia espiritual

Por: Dr. Américo Marques Canhoto

Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico de família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - SP - BR.

Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro. Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou: Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento.

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família. Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual. Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

Alerta * É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.

Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:

Costumam ser muito focadas em si mesmas;

Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e temporal;

Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);

São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;

Não ousam mudar; conservadoras até o limite;

Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal; portanto, os alimentos são muito restritos);

Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório';

São muito metódicas. (Sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);

Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;

Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);

Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;

Leitura os enfastia;

Não são chegadas em ajudar o próximo;

Avessas á prática de atividades físicas;

Facilmente entram em depressão;

Agressividade contida;

Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;

Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;

Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;

Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano;

Gatilhos que costumam desencadear o processo.

Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.

Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.

Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

O que é possível aprender como cuidador? Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.

A dieta influencia. Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.

Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;

Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).

Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?
Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer. Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido? Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.

Remédios resolvem? Ajudar até que ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse; pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo. Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas.

Remédios previnem? Claro que não; apenas adiam o inexorável. Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.

Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade. A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa. A doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.

O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.

Quer evitar tornar-se um Alzheimer?

Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.

Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente.

Além das dúvidas que levantamos, esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.

‎"O desapego é necessário para o crescimento espiritual."

E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:

“Quero voltar para minha casa.”

Que casa seria esta?

A caridade...

"A caridade é o único tesouro

que se aumenta ao dividi-lo."

(Cesare Cantú)

Uma Folha Solitária

A montanha sucumbiu.
Partiu-se.
O estrondo ecoou pela cidade, pelas matas, pelos rios;
Tudo escorregou.
Uma folha solitária ficou balançando na poeira.

.

Um rio onde não havia rio;
Uma pedreira no lugar das casas;
Uma cidade reduzida a entulhos e escombros...

.

Sobrou o silêncio
E o cheiro de morte...
No coração a fúria e o desalento.

.

Homem, não olvide
A natureza, um dia,
Deixará de te servir.

Delasnieve Daspet

Equilíbrio...

Em tudo, é necessário equilíbrio...

Equilíbrio entre:
Ser alegre, e não extrovertido no sentido negativo...
Ser sincero, e não machucar...
Ser firme nas idéias, e não arrogante...
Ser humilde, e não submisso...
Ser rápido, e não impreciso...
Ser contente, não complacente...
Ser despreocupado, e não descuidado...
Ser amoroso, e não apegado...
Ser pacífico, e não passivo...
Ser disciplinado, e não rígido...
Ser flexível, e não frouxo...
Ser comunicativo, e não exagerado...
Ser obediente, e não cego...
Ser doce, e não melado...
Ser moldável, e não tolo...
Ser introspectivo, e não enclausurado...
Ser determinado, e não teimoso...
Ser corajoso, e não agressivo...

Em tudo, é necessário equilíbrio...

Que seu dia seja lindo e colorido.

Que você saiba dar a ele todas as nuances necessárias

para achar o seu próprio ponto de equilíbrio e

só assim então conseguir a tranquilidade que

Você tanto almeja...

Mudar de casa

Chega um tempo na vida da gente que sentimos a necessidade de mudar,
seja de casa ou de nós mesmos...

Largar coisas muito enraizadas e profundas, mas que já não servem mais.

Então surge a idéia de olhar casas novas, em todos os sentidos!

Quem sabe algumas que possuam ruas estreitas que precisamos percorrer...

Ou outras que fiquem em ladeiras bem íngremes, para desenvolver a nossa força.

Ou quem sabe simplificar, resgatar o velho e criar um novo lugar!

Ou talvez procurar uma nova casa, que tenha muita água por perto,
para amolecer a nossa argila, que são as nossas crenças...

Muitas vezes não é necessário trocar de casa,
mas olhar com outros olhos para dentro dela.

Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas transparentes,
que tem a capacidade de levar embora as preocupações que não precisamos mais!

Ou ainda águas que reflitam o nosso interior!

E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha!
Quantos ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar!

Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca,
que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão.

Olhar através de arcos, resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver!

Começar a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela.

Podemos dar cor ou não... mas o colorido exige mais cuidado!

Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da nossa casa.
Muros separam, pontes ligam, aproximam...

Através das pontes podemos ver o outro lado.

Conhecer o outro lado muda a nossa percepção...

Nos transforma...

Começamos a ter uma nova visão!

E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma!

Precisamos nos aproximar mais das pessoas?
Por acaso nos isolamos demais?

Ou precisamos nos aquietar mais...

Quem sabe um lugar mais alegre?

Ou precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas...

Olhar para nossa casa requer coragem e força...
é enxergar o que precisa ser mudado e se desapegar do velho!
É olhar fundo...

E quando o desapego acontece, ele nos leva à situações caóticas, mas valiosas!

Neste momento surge uma confusão de cores e caminhos!
É a reforma...

Muitas vezes surge o frio e o escuro...

Mas como tudo passa, sempre vem o novo dia para clarear!

Toda reforma ou mudança traz “caos”.

Mas precisamos lembrar que vale à pena, o resultado chega!

Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender!

Ela vem avisar que alguma coisa precisa mudar!

Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso!
Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho...tem seu tempo...

Faz seu curso e segue livre...

A cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens...
e nós, queremos nos fixar!
Permanecer!

É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar!

Assumir responsabilidades, ser dono dela!

Com certeza não é fácil, mas vale à pena....

Provérbios para gente culta

1 - "Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei."


* Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.


2 - "Espécime avícola na cavidade metacárpica, supera os congéneres revolteando em duplicado."

* Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar.


3 - "Ausência de percepção ocular, insensibiliza o órgão cardial."

* Olhos que não vêem, coração que não sente.


4 - “Equino objecto de dádiva, não é passível de auscultação odontológica."

* A cavalo dado não se olham os dentes.


5- "O globo ocular do perfeito torna obesos os bovinos."

* O olho do amo engorda o gado.


6 - "Idêntico ascendente, idêntico descendente."

* Tal pai, tal filho.


7 - “Descendente de espécime piscícola sabe movimentar-se em líquido inorgânico."

* Filho de peixe sabe nadar.


8 - "Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca atesta a capacidade de ingestão de espécie avícola."

* Grão a grão, enche a galinha o papo.


9 - "Tem a monarquia no baixo ventre."

* Tem o rei na barriga.


10 - "Quem movimenta os músculos supra faciais mais longe do primeiro,

movimenta-os substancialmente."

* Quem ri por último, ri melhor.


11 - "Quem aguarda longamente, atinge a exaustão."

* Quem espera, desespera.


12 - Aprender até morrer…

…digo eu!!!

28 de jan. de 2012

Tenho um sonho

Tenho um sonho, um sonho só, continuar sonhando...

Sonhar com a liberdade,
sonhar com a justiça,
sonhar com a igualdade.

E oxalá que eu já não tivesse necessidade de sonhá-las!

Sonhar com os meus filhos grandes, sãos, felizes, voando com suas asas, sem esquecer nunca o ninho.

Sonhar com o amor, com amar e ser amado, dando-o todo sem medi-lo, recebendo-o todo sem pedi-lo.

Sonhar com a paz no mundo, no meu país, em mim próprio,
e quem saberá qual é a mais difícil de alcançar!


Sonhar que meus cabelos, que raream e embranquecem, não impedem que a minha mente e o meu coração continuem jovens e se animem na aventura, que continuem meninos e conservem a capacidade de brincar.

Sonhar que juntarei a força, a vontade e a coragem para ajudar a concretizar os meus sonhos, em vez de pedir milagres que não mereceria.

Sonhar que quando chegar o final poderei dizer que vivi sonhando e que a minha vida foi um sonho, sonhado numa larga e plácida noite da eternidade.

Martin Luther King

Amar se aprende amando...

De hoje em diante, todos os dias, ao acordar, direi:

Eu, hoje, vou ser feliz!

Vou lembrar de agradecer ao sol pelo seu calor e luminosidade.

Sentirei que estou vivendo, respirando.

Posso desfrutar de todos os recursos da natureza, gratuitamente.


Não preciso comprar o canto dos pássaros, nem o murmúrio das ondas do mar.

Lembrarei de observar a beleza das árvores, das flores, da relva, da natureza em geral.


Vou sorrir mais, sempre que puder.

Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades.


Não vou julgar os atos dos meus semelhantes e vou aprimorar os meus.

Lembrarei de telefonar para alguém só para dizer que estou com saudades.

Reservarei alguns minutos de silêncio para ter a oportunidade de ouvir.

Não vou lamentar nem amargar as injustiças, mas vou pensar no que posso fazer para diminuir seus efeitos.

Terei sempre em mente que o tempo passado não volta mais e vou aproveitar bem todos os minutos.

Não vou sofrer por antecipação, prevendo futuros incertos, nem com atraso, lembrando de coisas sobre as quais não posso fazer nada.

Não vou sofrer pelo que não tenho e gostaria de ter, e buscarei ser feliz com o que possuo. E o maior bem que tenho é a própria vida.

Vou lembrar de ler uma poesia, ouvir uma canção e dedicá-las a alguém.

Vou fazer algo por alguma pessoa sem esperar nada em troca, apenas pelo prazer de vê-la sorrir.

Vou lembrar que existe alguém que me quer bem, e dedicar uns minutos para pensar em Deus, assim Ele saberá que está sempre em meu coração.

Vou procurar transmitir um pouco de alegria aos outros, especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar.

E, quando a noite chegar, eu vou olhar para o céu, para as estrelas e para o luar e agradecer aos anjos e a Deus, porque hoje eu fui feliz!

Para ler... refletir

E, se possível, passar adiante!

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo.

No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

27 de jan. de 2012

Para refletir...

Retire o véu que encobre sua visão de si mesmo,

dispa-se da roupa que o mundo lhe ajudou a tecer e

vista-se com o manto da simplicidade e da pureza de coração,

a fim de captar o significado mais profundo

e os sentimentos para que você se encontre com sua essência.

Lembre-se de que não há nada no mundo que valha mais do que a sua paz interior.

E que ela, para ser real, deve manifestar-se no mundo em sua prática

diária e em sua vida de relações com os outros.

A felicidade real e a paz verdadeira são vividas no mundo.

Reúna seus mais íntimos propósitos, junte suas maiores intenções,

fortaleça-se com as melhores energias e entre em contato

com o Deus que habita em você, para encontrar sua plena

felicidade. Não se esqueça de reparti-la por onde passar e com

quem estiver, pois isso é garantia de perpetuidade.

Adenáuer Novaes

Encontro da Fé...

Busquei a Natureza procurando
Definições da Fé para que enfim pudesse
Reter comigo a força da esperança
E compreender de todo a mensagem da prece

Fiz a pergunta ao Mar e o Mar me disse:
- Em Deus deponho a minha própria fé
Mas devo criar vida e equilibrar o mundo
Desde a treva abissal à fúria da maré

A Árvore me explicou: - A Deus me entrego
O Grande Deus do Eterno e Sumo Bem
Muito embora no entanto apedrejada
Devo servir sem perguntar a quem...

A Fonte esclareceu: - Em Deus me guardo
Pai da Beneficência e do Progresso
Compete-me porém suportar pedra e lodo
Ao fecundar o campo que atravesso

A Roseira falou: - Pertenço a Deus
Que me criou na luz de dons renovadores
Mas mesmo ao corte que me desfigura
Não posso me queixar de quem me leva as flores

Então pensei: - A Fé persiste e vence
Do espírito mais nobre aos mais plebeus
No coração que serve, age e confia
Sempre a espalhar amor no amor de Deus.

Fonte: livro – "Coração e Vida" - Francisco Cândido Xavier

Frase de reflexão

"Nunca é tarde,

às vezes...

é apenas cedo demais."

Duvidas do amor de "mãe"???

Que amor é este?!

Esta é uma verdadeira história de sacrifício da mãe durante o terremoto no Japão.

Depois que o terremoto acalmou, quando os BOMBEIROS chegaram às ruínas da casa de uma jovem mulher, viram seu corpo morto através das rachaduras. Mas a pose era de algum modo estranha... ela ajoelhou-se como uma pessoa que estava adorando: seu corpo estava debruçado para a frente, e suas duas mãos estavam apoiando algo.


A casa caiu ... caiu em suas costas e cabeça. Com tantas dificuldades, o líder da equipe socorrista colocou a mão através de uma fenda na parede para alcançar o corpo da mulher. Ele estava esperando que a mulher pudesse estar viva. No entanto, o corpo frio e duro disse-lhe que ela tinha morrido...

Ele e o resto da equipe deixou a casa e estavam indo para procurar o prédio ao lado que entrou em colapso. Por algumas razões, o líder da equipe foi impulsionado por uma força irresistível a voltar para a casa da mulher morta. Novamente, ele ajoelhou-se e através das rachaduras estreitas, pesquisou o pouco espaço de baixo do corpo morto.

De repente, ele gritou com entusiasmo: "Uma criança! Há uma criança! "


Toda a equipe trabalhou em conjunto; eles removeram cuidadosamente as pilhas de objetos entre as ruínas, em volta da mulher morta. Havia um menino de 3 meses de idade enrolado em um cobertor florido sob o corpo morto de sua mãe.

Obviamente, a mulher tinha feito um último sacrifício para salvar seu filho.


Quando sua casa estava caindo, ela usou seu corpo para fazer uma capa para proteger seu filho.

O menino ainda estava dormindo pacificamente quando o líder da equipe o pegou.

O médico chegou rapidamente para examinar o menino.

Depois ele abriu o cobertor, e viu um telefone celular dentro do cobertor.

Havia uma mensagem de texto na tela que dizia:

"Se você puder sobreviver, você deve se lembrar que eu te amo."

Este celular foi passando em torno de uma mão para outra.Todos que leram a mensagem se emocionaram.

"Se você sobreviver, você deve se lembrar que eu te amo."


Tal é o amor da mãe por seu filho!

26 de jan. de 2012

Demorei mas aprendi...

Que um sorriso inocente... não define uma personalidade

Que lágrimas... não significam arrependimentos

Que promessas... nem sempre são cumpridas

Que juras de amor... nem sempre são de amor

Que quem merece... não implora a confiança

Que regras... sempre serão quebradas

Que quem tem muita história... um pouco fez

Que ciúmes... não significam amores

Que cenas de cinema... nem sempre são de romance

Que seus amigos... te definem

Que presentes... não são compromissos

Que quem está ao deu lado... pode estar do lado errado

Que quem não te dá opção... não merece sua escolha

Que atitudes mudam tudo... do início ao fim

Que o mundo dá voltas... e tudo vai se repetir.

Canção na plenitude

Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.

Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)

O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.

A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.

Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.

Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.

do livro: "Secreta Mirada", Editora Mandarim - SP/1997, pág. 151.

25 de jan. de 2012

Com coração de joelhos...

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro. Ao iniciar mais um ano, quero te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti. Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que é possível e pelo que não foi.

Ofereço-te tudo o que fizer neste ano, o trabalho que puder realizar, as coisas que passarão pelas minhas mãos e o que com elas puder construir.

Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amarei, as amizades novas e os antigos amores, os que estarão perto de mim e os que estarão mais longe, os que me derem suas mãos e aqueles que puder ajudar, os com quem compartilharei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado. Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.

Também pela oração que aos poucos vou adiando e que agora venho apresentar-te, por todos meus olvidos, descuidos e silêncios, novamente te peço perdão.

Nos próximos meses viveremos mais um ano, no calendário e te apresento estes dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.

Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.

Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem. Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom.

Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde eu passar.


Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.

Enche-me, também, de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.

Dá-me mais um ano feliz, e ensina-nos a repartir felicidade.

Amém.