14 de dez. de 2011

Tempo

Não conto as horas pelo tempo que passa,
conto pelas minhas conquistas,
pelos meus ideais alcançados...

O tempo é um eterno inimigo,
ele passa levando tudo...
atropela os nossos sonhos
fazendo baldeação com o vento
que é mais apressado que o tempo
que varre até os nossos pensamentos.

Acho que vou fazer uma aliança com o tempo...
ele diminui os seus passos,
deixa o relógio caminhar devagarzinho
e eu vou seguindo a teia do destino...
soprando sozinha tudo
que for impedindo o meu caminho...

Tempo... tempo... tempo...
se acalme e acalme o vento
eu quero aproveitar os meus momentos
e viver um pouco mais...

Quero estar aqui quando a paz for decretada,
quando o homem se conscientizar do que faz,
quando a criança puder correr, sorrir
e brincar sem medo de ser impedida
por uma bala perdida, e não tiver que estender a mão
para pedir um pedaço de pão.

Silvia Giovatto