Quando a natureza despertou
Ele adormeceu em devaneios
Bombardeado com os seus encantos.
Despertado ele passou a observá-la
Em cada detalhe
Em cada canto.
Seus olhos: era o sol
A terra: sua pele trigueira
Seus cabelos: as matas
Os rios: o sangue que lhe corria
Seus pulmões: o ar fresco
Sua voz: o vento
A chuva... Seu pranto!
Ele percorreu a floresta
Subitamente, no meio do caminho
A encontrou deserta
A natureza começou a chorar...
Suas lágrimas caíram do céu
Entristecendo o curumim.
Ele apontou sua flecha
E atirou ao infinito...
...Tupã a recolheu
Encontrando uma mensagem:
“Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem.”
De: Agamenon Troyan