17 de fev. de 2011

Viver é correr riscos

Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?

A resposta certa é:
Restam três sapos.

Porque o sapo apenas decidiu pular.
Ele não fez isso.

Nós não somos como o sapo muitas vezes?
Que decide fazer isso, fazer aquilo, mas ao final acabamos não fazendo nada?

Na vida temos que tomar muitas decisões.
Algumas fáceis; algumas difíceis.

A maior parte dos erros que cometemos
não se devem a decisões erradas.
A maior parte dos erros se devem às indecisões.

Temos que viver com a conseqüência das nossas decisões.
E isto é arriscar.
Tudo é arriscar.

Rir é correr o risco de parecer um tolo.

Chorar é correr o risco de parecer sentimental.

Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.

Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.

Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.

Amar é correr o risco de não ser amado.

Viver é correr o risco de morrer.

Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.

Tentar é correr o risco de falhar.

Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada.

A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada.

Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive.

Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade.

Apenas quem arrisca é livre.

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"O pessimista queixa-se dos ventos. O otimista espera que mudem. O realista ajusta as velas."