25 de nov. de 2010

O GRANDE DOADOR

Ele não era médico
... e levantou paralíticos
... e restaurou feridos; usando o divino poder do amor.
Não era advogado
... e elegeu-se o supremo defensor de todos os injustiçados do mundo.
Não possuía fazenda
... e estabeleceu novo reino na Terra.
Não improvisava festas
... e consolou os tristes e reergueu o bom ânimo das almas desesperadas.
Não era professor consagrado
... e fez-se o Mestre da Evolução e do Aprimoramento da Humanidade.
Não era Doutor da Lei
... e criou a universidade sublime do bem para todos os de boa vontade.
Padecendo amarguras...
reconfortou a muitos.
Tolerando aflições...
semeou a fé e a coragem.
Abatido...
curou as chagas morais do povo.
Suplicando...
expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as direções.
Esquecido pelo mais amados...
ensinou a fraternidade e o reconhecimento.
Vencido na cruz...
revelou a vitória da vida eterna, em plena e gloriosa ressurreição, renovando os destinos das nações e santificando o caminho dos povos.

Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos séculos.
Quem oferecer o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra, poderá desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito, apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com Deus,
a benefício da Humanidade.

André Luiz