21 de ago. de 2010

Desabafo de um passarinho





Cortem minhas asas
Mas não colem meu bico
Pois eu, sou um passarinho
Que não vive sem cantar.

Prendam-me em uma gaiola
Contudo empreste-me um sorriso
Pois longe da minha morada
Sou ninguém... não existo.



Comova-se com minha tristeza e lance-me à liberdade
Para que eu retorne em paz aos que me esperam em meu lar
Vou recompensar-te refletindo a minha felicidade
Em um coro de passarinhos toda manhã a te acordar.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior