
Certa noite, ao entrar no meu gabinete vi, num mapa-mundi que tenho na parede, o nosso Brasil chorar: - O que houve, meu Brasil brasileiro? perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:
- Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...


Eu era a Pátria amada e idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.
E era gigante pela própria natureza que hoje devastam e queimam, sem que nenhum homem de coragem, às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.


Ninguém isoladamente, certamente. Talvez quem sabe, numa nova conjugação?

Por favor, muito cuidado ao votar. Esteja bastante consciente de sua escolha, coloque acima de qualquer interesse, o amor por esta Pátria, que precisa deixar de ser um país do futuro, para ser a nossa realidade de hoje.