22 de mai. de 2010

O grande Doador


Ele não era médico e levantou paralíticos e restaurou feridos; usando o divino poder do amor. Não era advogado e elegeu-se o supremo defensor de todos os injustiçados do mundo. Não possuía fazenda e estabeleceu novo reino na Terra. Não improvisava festas e consolou os tristes e reergueu o bom ânimo das almas desesperadas. Não era professor consagrado e fez-se o Mestre da Evolução e do Aprimoramento da Humanidade. Não era Doutor da Lei e criou a universidade sublime do bem para todos os espíritos de boa vontade. Padecendo amarguras – reconfortou a muitos. Tolerando aflições – semeou a fé e a coragem. Abatido – curou as chagas morais do povo. Suplicando – expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as direções. Esquecido pelo mais amados – ensinou a fraternidade e o reconhecimento. Vencido na cruz – revelou a vitória da vida eterna, em plena e gloriosa ressurreição, renovando os destinos das nações e santificando o caminho dos povos. Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos séculos. Quem oferecer o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra, poderá desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito, apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com Deus, a benefício da Humanidade.

André Luiz