CHEGUE NA PAZ

14 de ago. de 2012

Quando o amor desperta a consciência, tudo muda!

Ninguém escapa do Amor. Mesmo naqueles espíritos empedernidos no ódio e na teimosia, ele opera sutilmente na casa secreta do coração. Docemente, com grande habilidade, o Amor faz sua morada silenciosa no ser.

O Amor é inevitável! Ele não vem. Já está!

Ao longo das eras, inexoravelmente, sob a ação de muitas experiências e suas repercussões cármicas, todos os seres o encontrarão em si mesmos. Mesmo no seio das trevas conscienciais, ele está!

Silenciosamente, nos bastidores conscienciais, ele opera pacientemente, pois sabe que as coisas mudam, e sempre há chances de eterno recomeço e aprendizado.

Sim, todos estão destinados ao Amor. E não há como alguém mensurar a magnitude do seu poder de transformação no ser. Só se sabe que, quando o Amor é percebido, tudo muda! E nada mais será como antes. E isso não tem tempo ou lugar.

No passado, no presente ou no futuro, no infinito do tempo - Eons? Tempo algum? Quem sabe? -, é o Amor que sempre dá as cartas e bate o jogo. Ninguém o vê, e, nos momentos de crise – que também suscitam mudanças de paradigmas antigos e desgastados e permite novos aprendizados -, muitos se fecham e até mesmo o negam solenemente. Contudo, ele é paciente e sabe que tudo muda.

Eles surfam no infinito e no céu dos corações, docemente, com grande habilidade. Não há como detê-lo! Ele conhece tudo e, inexoravelmente, será percebido no momento certo do despertar de cada um. E, quando alguém o descobre viajando pelo céu de seu coração, passa a vê-lo nos demais também. Então tudo muda, e nada mais será como antes.

Um jorro contínuo de bem-aventurança percorrerá todas as fibras de seu ser, dos pés à cabeça, iluminando todos os seus chacras. E energias maravilhosas serão exteriorizadas silenciosamente de sua aura para todos.

Esse é o destino de todos os homens, de todos os lugares. Mesmo que eles ainda não saibam disso e se permitam pensar e agir egoisticamente, o Amor estará neles.

Quem descobre isso, mesmo que de forma parcial e ainda sem ter despertado plenamente, é tomado de grande assombro. Sente que um pouco desse Amor é mais do que tudo já experimentado antes. Percebe que até mesmo os espíritos empedernidos nas trevas conscienciais sentem um pouco disso em si mesmos. Por isso, eles lutam tanto contra o despertar da consciência; têm medo das inevitáveis transformações que o Amor causa nos corações. Sabem que as paredes trevosas que construíram em torno de si mesmos não conseguirão impedir o “big-bang consciencial” de acontecer.

Têm medo de que apenas uma centelha desse Amor se torne uma super-nova no céu de seus corações. Então, como autodefesa, dizem-se das trevas. Porém, como todos os seres, eles são do Amor. Sim, sentir um pouco desse Amor já vale tudo! Faz pensar que mesmo quem carrega trevas nas intenções e nos atos, também carrega um tesouro secreto no coração.

Faz pensar que todos os homens são irmãos, mesmo que a maioria ainda não perceba isso adequadamente. Não importa! O despertar é inevitável, e o Amor é paciente. 

Lá no meio das trevas do ego está surgindo uma super-nova consciencial. Feliz daquele que já viu essa luz amorosa eclodindo perenemente em seu coração.

Como ensinava o mestre Ramakrishna: “Sem Amor ninguém segue...”

Por Wagner Borges