CHEGUE NA PAZ

7 de jul. de 2012

Alguns toques da sabedoria Cigana

Todo espírito é meio-cigano!
Ao longo das muitas vidas, viaja muito.
Uma hora, é mulher; outra hora, homem... 
Eternamente viajando...
Quantas vezes dançou em volta de fogueiras?
Quantas vezes teve seu sono embalado pelos pais, 
enquanto ouvia histórias sobre heróis e fadas?
Quantas vezes amou, brigou e entrou e saiu de corpos transitórios?
Quantos parceiros já teve?
Que riqueza é a reencarnação!
Poder ser homem ou mulher; alto ou baixo; branco ou negro; 
amarelo ou vermelho; gordo ou magro. Tudo é possível!
A riqueza está na mudança, na possibilidade de ir e vir, sempre...
O espírito é o mesmo, mas a roupagem muda, como deve ser.
Os milênios passam, as vidas se sucedem, e as danças mudam!
Quem não aceita a reencarnação, é porque quer tudo igual, 
sempre formatado de acordo com a própria intransigência.
No entanto, o idoso de hoje será a criança do futuro. 
E a criança de agora é o velho de outrora! 
Atrás do véu dos sentidos e dos corpos, o mesmo espírito.
Nos olhos - azuis, verdes, castanhos, claros ou negros -, 
o mesmo brilho do eterno. 
Que maravilha poder ser tudo, de todos os jeitos!
Poder aprender bastante, sendo muitos! 
E, ao mesmo tempo, sendo o mesmo!
Todo espírito é meio-cigano, pois viaja muito... 
E dança em volta das fogueiras do infinito.
E a Mãe Divina - ou Pai Divino, se quiserem -, 
dança junto, dentro de cada ser.
A vida jamais será do jeito que os homens desejam.
Cada dança é diferente das outras; cada momento é uma dádiva; 
cada vida, uma grandeza! Mudam as vestimentas e os costumes. 
Contudo, o dançarino é o mesmo, pois é eterno!
Que todas as danças sejam lindas! 
Que os dançarinos sejam muito felizes!
Comemorem a vida, do jeito que ela vier!