20 de jan. de 2025
Me calo quando eu já disse tudo e não surtiu efeito, quando não fui compreendida.
Me afasto quando não enxergam que meu coração sangra, que meus olhos choram apesar de colocar sorrisos no rosto.
Me desligo quando estou entediada com a mesmice. Sou do vento, das tempestades, o calor das intensidades... preciso voar!
Me silencio, me procuro, aos poucos volto a me encontrar. Encontro respostas no tudo que ainda não sei, no nada que achei que sabia.
Talvez minhas incógnitas, reflexões, serão vozes determinantes, já que meu cérebro entende que precisa de mais.
Que viver pede mais, que o saber pede mais, que carinho nunca é demais.
A alma cansa de esperar brotar flores num jardim regado sem entusiasmo.
Espero impaciente por uma chuva de amor que regue com atenção o solo dos meus sentimentos.”
= Lanna Borges =
19 de jan. de 2025
És feito de histórias, cicatrizes e sonhos. Cada parte de ti é única, construída com coragem e amor.
Sê fiel ao que vibra no teu coração. Reconhece o teu lugar no mundo e abraça a tua verdade.
Lembra-te: és único, és forte, és suficiente. E nada, nem ninguém, pode mudar isso.
= Carlos Cabrita =
18 de jan. de 2025
Fiz da minha força uma armadura, e, com o tempo, quase esqueci como é ser suave, como é baixar a guarda.
Talvez por isso a gentileza toque tão profundamente. Não porque eu precise ser salva — sei lidar com os dias difíceis.
Mas porque, em um mundo onde a força parece uma obrigação,
ser tratada com ternura é um lembrete de que ser vulnerável não é fraqueza, mas liberdade.
Quando se está acostumada a carregar tanto, os menores gestos de bondade são como um sussurro: 'Você pode descansar. Não precisa ser forte o tempo todo.'
E, às vezes, isso é tudo o que eu preciso para continuar."
= Mario Benedetti =
Cada gota que escorre pelo rosto carrega em si uma história, um sentimento, uma dor silenciosa que encontra na lágrima sua única forma de expressão.
As lágrimas são como um desabafo da alma, um grito mudo que atravessa barreiras invisíveis, permitindo que o coração respire um pouco mais aliviado.
Elas não machucam fisicamente, mas nascem de feridas que às vezes estão bem escondidas.
Podem vir da saudade, da frustração, da perda, ou até mesmo de um momento de extrema alegria.
Quando caem, limpam não só os olhos, mas também aquilo que estava preso no peito, oferecendo um instante de libertação.
As lágrimas são um lembrete de que somos humanos, sensíveis, e que sentimos intensamente.
Não devemos temê-las ou reprimi-las. Afinal, mesmo sem causar dor física, elas são uma forma de cura, de alívio e, muitas vezes, de recomeço.
= Carlos Cabrita =
"Aprenda a se preservar. A falar pouco ou quase nada.
Aprenda que coisas do coração são coisas sagradas, e só devem ser ditas a quem vai ouvi-las com carinho e ficar feliz junto contigo. Alguém que, ao ouvir que algo te incomoda, vai torcer muito pra que isso passe, e que você supere.
Desabafo a gente faz a quem torce verdadeiramente para que os ventos mudem, e os caminhos bons apareçam na nossa frente."
= Clarice Lispector =
UM BOM DIA PARA TODOS.
Acordamos com o sol na janela: é Deus nos lembrando que cada manhã traz uma esperança renovada e a possibilidade de brilhar.
Alimente a sua luz e tenha um dia cheio de alegria e abençoado por Deus!
17 de jan. de 2025
Não permitas que o mundo endureça o teu coração.
Não deixes que a dor transforme o amor em ódio.
Não permitas que a amargura roube a tua doçura.
Carrega em ti o orgulho de ser quem és, mesmo que o mundo ao teu redor insista em discordar.
Porque, apesar de tudo, ainda acreditas que a vida é bela, que o mundo guarda belezas, e que há luz em meio à escuridão."
= Iain Thomas =
De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre a começar.
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Por isso devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo.
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro.
_______Fernando Sabino
Estou descobrindo que a verdadeira paz não depende do que acontece ao meu redor, mas do que cultivo dentro de mim. Quando paro de tentar controlar o externo e foco em me fortalecer por dentro, percebo que há liberdade em não reagir a tudo que me fere ou incomoda.
= Rania =
16 de jan. de 2025
= Martha Medeiros =
Arrume as gavetas, mas não esqueça de organizar sua cabeça. Gaste tempo incomodando a tristeza.
= Ita Portugal =
1. Objetos que você já não utiliza.
2. Roupas que você não gosta ou não utiliza há tempo. Roupas íntimas rasgadas.
3. Coisas quebradas.
4. Papéis, cartas e notas velhas.
5. Plantas mortas ou doentes.
6. Recibos e revistas velhas.
7. Sapatos estragados.
8. Bugigangas de todo tipo que remetem ao passado.
9. Se você tem filhos, brinquedos que não são usados, que não funcionam ou quebrados.
COM O DESAPEGO:
1. A saúde melhora.
2. A criatividade cresce.
3. As relações melhoram.
4. Há maior capacidade de raciocínio.
5. O humor melhora.
PERGUNTAS QUE AJUDAM O DESAPEGO:
Por que estou guardando isso?
Será que isso tem a ver comigo hoje?
O que vou sentir ao liberar isso?
Separe e classifique:
1. Para doar.
2. Para jogar fora.
3. Para vender.
A LIMPEZA DE DENTRO SE REFLETE POR FORA.
1. Evite ruídos extremos.
2. Menos luzes fortes.
3. Menos cores saturadas.
4. Menos odores químicos.
5. Menos lembranças tristes.
6. Termine projetos inacabados.
7. Cultive energia positiva em sua casa.
Faça uma limpeza geral e utilize caixas para organização. Comece por gavetas e armários e conclua cada cômodo; faça tudo no seu ritmo...
a) Lixo. b) Consertos. c) Reciclagem. d) Em dúvida. e) Presentes. f) Doação. g) Vender.
Enquanto você organiza, observe o que muda em você. À medida que limpamos nossa casa física, também colocamos ordem na nossa mente e coração. Pratique o desapego com coisas materiais que apenas ocupam seu espaço e verá como, pouco a pouco, você poderá fazer o mesmo com situações mais transcendentais.
15 de jan. de 2025
A estrada acabou. Roupas no armário, lençóis dobrados, casa limpa, toalha na cama, móveis no mesmo lugar.
A estrada acabou. Chinelos na entrada da porta, mesa posta, café frio na xícara, retrato empoeirado, lista na geladeira.
A estrada acabou. Aqueles que magoei continuarão a andar e talvez não se lembrem mais de mim.
Estrada, minha estrada, termina. E novas primaveras virão, novos brotos surgirão e as estações continuarão mudando, sem mim. E vai ter partidas e chegadas, encontros e despedidas, novos amores, novos amigos e reconstruções. A vida vai continuar sem mim.
E hoje, enquanto eu puder respirar, minha oração mais linda é: se eu não levar nada daqui, que eu possa deixar lindas lembranças no coração das pessoas."
- Eunice Ramos -
Em português, dizemos: “Eu não sei o que fazer com a saudade.”
Mas na poesia, dizemos:
“Vago pelos espaços vazios onde a tua ausência repousa,
e deixo que o silêncio se transforme em grito dentro de mim.”
Em português, dizemos: “Quero esquecer.”
Mas na poesia, dizemos:
“Enterrei as tuas promessas no fundo da minha alma, mas a terra nunca soube tapar o eco das palavras que nunca se disseram.”
Em português, dizemos: “Sinto-me partido.”
Mas na poesia, dizemos:
“As fraturas do meu ser não se fecham, e cada pedaço quebrado carrega a marca da tua ausência.”
Em português, dizemos: “Eu só queria que tudo fosse mais simples.”
Mas na poesia, dizemos:
“Dei corda a relógios que não sabem contar o tempo, e esperei que as horas se acomodassem ao ritmo do nosso amor que já se desfaz.”
Em português, dizemos: “Espero que a vida te sorria.”
Mas na poesia, dizemos:
“Que o vento que toca o teu rosto seja suave, como o último suspiro que trocamos, nas sombras do lugar onde já não somos.”
Em português, dizemos: “Não sei como perdoar.”
Mas na poesia, dizemos:
“Cravei-te no peito a dor de um amor que se despedaçou, e agora, cada batimento é um pedido de paz que nunca chega.”
Em português, dizemos: “Eu queria voltar atrás.”
Mas na poesia, dizemos:
“Fiquei na fronteira entre o que desapareceu e o que jamais existiu, uma sombra no teu horizonte que permanece invisível.”
Em português, dizemos: “Estou a tentar seguir em frente.”
Mas na poesia, dizemos:
“Cada passo que dou é um espelho quebrado, e a minha sombra ainda carrega o peso do que me foi arrancado.”
Em português, dizemos: “Eu vou superar.”
Mas na poesia, dizemos:
“Juntei os pedaços da minha alma como se fossem fragmentos de vidro, sabendo que, por mais que tente, há partes de mim que nunca cicatrizam.”
E assim, entre o português comum e o português poético, há uma linha ténue que se estende entre o dito e o não dito.
O português comum diz o que a boca sabe de cor, enquanto o poético diz o que o coração aprendeu a esconder.
O português comum se limita ao imediato, ao simples, mas o poético busca a alma das palavras, além daquilo que se vê, do que se toca, do que se sente.
É na poesia que a saudade ganha peso, onde o silêncio se torna mais barulho que a palavra, onde o amor não cabe no corpo, e as feridas falam mais alto que os sorrisos.
O português comum é prisioneiro do tempo, mas o poético vive entre os espaços, onde o passado e o futuro se tornam fragmentos
e o presente se dissolve em metáforas.
Porque, na poesia, a verdade nunca é só uma, é sempre o reflexo de todas as possíveis versões de nós mesmos.
E é nessa diferença que encontramos a beleza:
o português fala para ser entendido, o poético, para ser sentido.
= Poeta Estrábico =