CHEGUE NA PAZ

20 de ago. de 2012

A Árvore da vida dos amigos

Existem pessoas nas nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo  muitas luas passar, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
 A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.
Talvez cada folha de  uma árvore represente um dos nossos amigos.
 O primeiro que nasce é o nossos amigo Pai e a  nossa  amiga Mãe, que  nos mostram o que é a vida.
 Depois, vêem os amigos Irmãos, com quem dividimos o  nosso espaço para que possam florescer como nós.
 Passamos a conhecer toda a família de folhas a quem  respeitamos e desejamos o bem.
 Mas, o destino apresentamos a outros amigos, os  quais não sabíamos que iriam cruzar nosso caminho. A muitos deles  chamamos-lhes  amigos da alma, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.
E às vezes um desses nossos amigos da alma estala no nosso coração e então chamamos-lhe um amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos  nossos lábios, saltos aos nossos pés.
 Mas também há aqueles amigos de passagem, talvez umas férias  ou  uns dias   ou umas horas.  Eles colocam-nos sorrisos no rosto durante o tempo que  estamos  com  eles.
 Falando do assunto, não podemos esquecer os amigos distantes,  aqueles  que  estão na "ponta das ramas" e que quando o vento sopra,  sempre  aparecem  entre uma folha e outra. O tempo passa, o Verão vai-se,  o Outono  aproxima-se e perdemos algumas das nossas folhas,  algumas  nascem  noutro Verão e outras permanecem por muitas estações.
 Mas o que nos deixa mais felizes, é que as folhas que caíram  continuam junto, alimentando a nossa raiz com alegria. São  recordações  de momentos maravilhosos de quando se cruzaram no nosso caminho.
 Desejo-te, folha da minha árvore, paz, amor, sorte e prosperidade.
Hoje e sempre... Simplesmente porque cada pessoa que  passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de  nós.
 Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não  nos deixam nada.
 Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a  prova evidente de que duas almas não se encontram por casualidade.