CHEGUE NA PAZ

5 de nov. de 2011

Um minuto só... Reflitamos!

"Há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu. Céu é o lugar poético onde estão guardadas as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou.
Falar céu é dizer esperança de reencontro."
(Rubem Alves)

Um punhado de poeira cósmica, suspenso no vazio. E em meio à silenciosa imensidão do espaço sem fim, um pequenino ponto azul. Um pequenino ponto que se fez de palco para toda a beleza e poesia, para todas as dores e tormentos que vivenciamos. Um palco abençoado que se fez de lar para todas as formas de vida que conhecemos.




Acerca do tempo, nada sabemos; e no entanto, o tempo é tudo o que possuímos. E em meio à nossa corrida rotina, o poeta nos recorda:


“A vida não precisa ser longa, só precisa ser profunda.”





O que são oito, o que são oitenta anos? Para o tempo cronológico dos relógios, oitenta anos parecem extensos. Para o tempo metafísico da alma, oitenta anos não passam de um sopro.

Uma leve brisa que tão ligeira passa.

Esta vida terrena constitui uma valiosa oportunidade para acumularmos bens eternos. Permanecer desperto para a beleza e a poesia, para os mistérios e encantos.





Quais os dedos que pintam a infinita tela dos sonhos?

O sono reparador da noite e a ‘siesta’ preguiçosa de dia.

Há quem diga que somos os sonhos que sonhamos.




Toda a ternura que emana dos avós, quando na companhia dos netos.



Do tempo cíclico, da beleza metafísica, o que é que sabemos?

Dizemos pais, irmãos, filhos; as pessoas às quais somos unidos pelo destino. Acreditamos que sabemos perfeitamente do que estamos a falar, não refletimos nas significações, acepções e sentidos das palavras que proferimos. A convivência gera laços, no entanto o amor, a admiração e o carinho necessitam ser dia-a-dia construídos.


Educar as futuras gerações de modo que saibam que, além

da nossa família biológica...

pertencemos todos à uma família maior: a família humana.



Sob a luz da fraternidade humana,

os sonhos da menina afegã

são também os nossos.





Dia virá, quiçá não tão distante,

quando a luz da fraternidade humana

haverá de iluminar nossos caminhos...






"Não tenho tempo para odiar quem me odeia.
Estou ocupada demais... amando quem me ama!"